Vidas estragadas
«O centro de detenção de Guantanamo condena milhares de pessoas pelo mundo a uma vida de sofrimento, tormentos e preocupações». A afirmação está contida no relatório que a insuspeita Amnistia Internacional (AI) apresentou sábado passado.
Segundo os relatos de alguns ex-prisioneiros e informações incluídas no documento da organização, «as famílias que afirmam que os seus parentes foram feitos prisioneiros pelos EUA continuam sem saber onde eles se encontram ou mesmo se estão vivos». Mesmo quando conseguem apanhar o rastro de um dos detidos, «a sua transferência não significa mais do que uma mudança de local de detenção ilimitada e ilegal para um outro local de detenção ilimitada e ilegal», continua.
O texto divulgado pela AI, intitulado «Guantanamo – Vidas desgarradas, os efeitos da reclusão por tempo indefinido nos detidos e nos seus parentes», acusa ainda as autoridades norte-americanas de praticarem tortura e maus tratos na base naval transformada em campo de concentração.
Embora as autoridades dos EUA neguem qualquer informação sobre o número de detidos e as condições de encarceramento a que são sujeitos, a AI estima que se encontrem em Guantanamo cerca de 500 prisioneiros de mais de 30 nacionalidades.
Outra das denúncias diz respeito à greve de fome mantida por dezenas de detidos como forma de chamar a atenção para a degradante situação que lhes é imposta. Testemunhos recentes indicam que os militares forçam a alimentação aos grevistas, facto considerado como tortura pelas convenções internacionais
Segundo os relatos de alguns ex-prisioneiros e informações incluídas no documento da organização, «as famílias que afirmam que os seus parentes foram feitos prisioneiros pelos EUA continuam sem saber onde eles se encontram ou mesmo se estão vivos». Mesmo quando conseguem apanhar o rastro de um dos detidos, «a sua transferência não significa mais do que uma mudança de local de detenção ilimitada e ilegal para um outro local de detenção ilimitada e ilegal», continua.
O texto divulgado pela AI, intitulado «Guantanamo – Vidas desgarradas, os efeitos da reclusão por tempo indefinido nos detidos e nos seus parentes», acusa ainda as autoridades norte-americanas de praticarem tortura e maus tratos na base naval transformada em campo de concentração.
Embora as autoridades dos EUA neguem qualquer informação sobre o número de detidos e as condições de encarceramento a que são sujeitos, a AI estima que se encontrem em Guantanamo cerca de 500 prisioneiros de mais de 30 nacionalidades.
Outra das denúncias diz respeito à greve de fome mantida por dezenas de detidos como forma de chamar a atenção para a degradante situação que lhes é imposta. Testemunhos recentes indicam que os militares forçam a alimentação aos grevistas, facto considerado como tortura pelas convenções internacionais