Ofensiva intolerável e perigosa para a humanidade
A União dos Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP) tomou, recentemente, conhecimento de que representantes de forças políticas reaccionárias europeias, «que sempre apoiaram e continuam a apoiar acções ilegais, muitas delas militares, desenvolvidas sobre povos e países que apenas defendem a sua soberania e independência e sobre os quais são perpetrados infames atentados contra as liberdades civis e democráticas», têm-se empenhado, nos últimos tempos, numa intolerável cruzada visando estigmatizar o movimento comunista utilizando, para isso, e sem vergonha, falsas argumentações.
Segundo um documento enviado pela URAP à redacção do Avante!, «trata-se de uma campanha antidemocrática pelas intenções malévolas que comporta, e a que surpreendentemente o Conselho da Europa - organização que integra diversos grupos políticos incluindo o comunista cujos membros foram livremente eleitos nos seus países - através da sua Comissão de Assuntos Políticos deu guarida».
Na verdade, um dos seus membros, o sueco Göran Lindbald, ligado a extremistas de direita, pertencente ao grupo Popular Europeu/Democracia Cristã (PPE/DC) elaborou um projecto de resolução que lhe foi encomendado não só por europeus, a que deu o sugestivo título «Necessidade de Condenação Internacional dos Crimes dos Regimes Comunistas Totalitários».
Para a URAP este projecto está eivado de dramáticas invenções sem o mínimo respeito pela verdade. «Apesar de se constatar que nada do teor do documento corresponde à realidade histórica, existe um notório intuito de se tentar, uma vez mais, uma ofensiva internacional que os verdadeiros democratas e resistentes antifascistas, independentemente da sua ideologia, não podem tolerar e contra a qual há que tomar posições firmes no sentido de se denunciar os intuitos que a fundamentam», afirma a união de resistentes antifascistas, informando que «o projecto de resolução tenta negar, sem o conseguir, com delirantes asserções, que a ideologia e o movimento comunista fazem parte da história do movimento operário internacional e recrimina um pensamento progressista, herdado do século das luzes, aspirando ao progresso social, económico e político».
Neste sentido, a URAP expressa a sua total indignação perante a iniciativa promovida no âmbito do Conselho da Europa, que em tudo se assemelha à «caça às bruxas» levada a efeito, há já cinquenta anos nos Estados Unidos da América do Norte e alerta os cidadãos portugueses para a imperiosa necessidade de acompanharem criticamente esse tipo de movimentações antidemocráticas, retrógradas e perigosa para a humanidade.
Na verdade, um dos seus membros, o sueco Göran Lindbald, ligado a extremistas de direita, pertencente ao grupo Popular Europeu/Democracia Cristã (PPE/DC) elaborou um projecto de resolução que lhe foi encomendado não só por europeus, a que deu o sugestivo título «Necessidade de Condenação Internacional dos Crimes dos Regimes Comunistas Totalitários».
Para a URAP este projecto está eivado de dramáticas invenções sem o mínimo respeito pela verdade. «Apesar de se constatar que nada do teor do documento corresponde à realidade histórica, existe um notório intuito de se tentar, uma vez mais, uma ofensiva internacional que os verdadeiros democratas e resistentes antifascistas, independentemente da sua ideologia, não podem tolerar e contra a qual há que tomar posições firmes no sentido de se denunciar os intuitos que a fundamentam», afirma a união de resistentes antifascistas, informando que «o projecto de resolução tenta negar, sem o conseguir, com delirantes asserções, que a ideologia e o movimento comunista fazem parte da história do movimento operário internacional e recrimina um pensamento progressista, herdado do século das luzes, aspirando ao progresso social, económico e político».
Neste sentido, a URAP expressa a sua total indignação perante a iniciativa promovida no âmbito do Conselho da Europa, que em tudo se assemelha à «caça às bruxas» levada a efeito, há já cinquenta anos nos Estados Unidos da América do Norte e alerta os cidadãos portugueses para a imperiosa necessidade de acompanharem criticamente esse tipo de movimentações antidemocráticas, retrógradas e perigosa para a humanidade.