«Os Verdes» exigem reposição da pista de bicicletas
O Partido Ecologista «Os Verdes» entregou anteontem, terça-feira, na Assembleia Municipal de Lisboa uma recomendação para que a autarquia restabeleça o troço da pista de bicicletas entre Entrecampos e Telheiras em condições seguras para os utilizadores.
Inaugurada em 2001, a pista, que atravessa as freguesias do Campo Grande e do Lumiar, está parcialmente interrompida por barreiras físicas que «impedem qualquer forma de circulação segura dos utentes de bicicletas», referem os ecologistas.
«Além de os automobilistas circularem e estacionarem indevida e frequentemente na pista, as obras realizas há mais de dois anos na via de acesso ao novo estádio do Sporting fez com que o troço desde o Museu da Cidade de Lisboa, passando pelo interface do Campo Grande até às imediações da entrada da Estrada de Telheiras, se encontre parcialmente destruído e interrompido», sublinham.
Segundo «Os Verdes», a Câmara de Lisboa e o Sporting já reconheceram a necessidade da sua reconstrução e já admitiram que a responsabilidade pela sua reposição pertence ao clube de Alvalade, conforme disse publicamente o engenheiro responsável pelas obras aquando da visita dos órgãos autárquicos do Lumiar às instalações no novo estádio.
«O que não se compreende é que, como vem citado na comunicação social, a direcção da SAD do Sporting afirme que em 2005 o presente exercício fechará com um lucro na ordem dos 60 milhões de euros, mas o clube não seja responsabilizado pelos seus compromissos para com os munícipes», salienta o partido ecologista.
Na recomendação, os ecologistas apelam à autarquia para que estabeleça «urgentemente» os contactos necessários com os responsáveis da SAD do Sporting para a imediata reposição do troço interrompido da pista.
Apelam também à instalação de «uma melhor sinalização» da pista e à realização de estudos conducentes ao seu prolongamento para outras zonas limítrofes, em direcção a estabelecimentos escolares e a zonas de lazer, como a Alameda Roetgen e as Quintas das Conchas e dos Lilazes. «Os Verdes» recomendam ainda à autarquia que faça campanhas de sensibilização para a correcta utilização das pistas de bicicletas.
Mobilidade reduzida
Os ecologistas levaram também à discussão à Assembleia Municipal outra recomendação para que a Câmara de Lisboa proceda à revisão de todos os semáforos com botão na cidade para que o peão saiba claramente que o sistema está activo e a responder ao seu pedido.
«Os semáforos para os peões demoram a ficar verdes e o tempo de passagem é, em muitos casos, bastante reduzido. Um idoso ou alguém que tenha mobilidade reduzida não consegue atravessar uma das grandes artérias com sinal constantemente verde e arrisca-se a ser atropelado, como já tem acontecido», salientam os ecologistas.
Apesar de terem sido colocados, em muitos dos semáforos de Lisboa, botões para acelerar a passagem dos peões a verde, constata-se que muitos destes não funcionam, demoram muito tempo ou porque estão mal temporizados ou simplesmente porque estão desligados.
Nesse sentido, os deputados de «Os Verdes» sugerem que a passagem a verde por solicitação do peão seja imediata, sempre que se tenha esgotado o tempo de intervalo mínimo entre duas mudanças de sinal.
Recomendam também à autarquia que realize um estudo do trânsito nas artérias de Lisboa e avalie onde devem colocar-se mais botões e passadeiras que assegurem a segurança da passagem dos peões.
Outro mundo é possível!
Sob os temas «Poder, política e lutas pela emancipação social», «Estratégias imperialistas e resistência dos povos», «Recursos e direitos para a vida», «Diversidades e identidades», «Trabalho, exploração e reprodução da vida» e «Comunicações, cultura e educação», o Partido Ecologista «Os Verdes» está a participar, até domingo, no VI Fórum Social Mundial, em Caracas, Venezuela.
«”Os Verdes” vão participar nos debates e outras acções que irão decorrer em Caracas, na procura de caminhos para um mundo de paz e ecologicamente sustentável, baseado na justiça social, na igualdade de direitos e no diálogo entre as culturas e os povos», afirmam os ecologistas em nota de imprensa, informando ainda que irão ainda acompanhar e participar nas iniciativas previstas na «agenda verde» promovida pelos Partidos Verdes a nível mundial.
Inaugurada em 2001, a pista, que atravessa as freguesias do Campo Grande e do Lumiar, está parcialmente interrompida por barreiras físicas que «impedem qualquer forma de circulação segura dos utentes de bicicletas», referem os ecologistas.
«Além de os automobilistas circularem e estacionarem indevida e frequentemente na pista, as obras realizas há mais de dois anos na via de acesso ao novo estádio do Sporting fez com que o troço desde o Museu da Cidade de Lisboa, passando pelo interface do Campo Grande até às imediações da entrada da Estrada de Telheiras, se encontre parcialmente destruído e interrompido», sublinham.
Segundo «Os Verdes», a Câmara de Lisboa e o Sporting já reconheceram a necessidade da sua reconstrução e já admitiram que a responsabilidade pela sua reposição pertence ao clube de Alvalade, conforme disse publicamente o engenheiro responsável pelas obras aquando da visita dos órgãos autárquicos do Lumiar às instalações no novo estádio.
«O que não se compreende é que, como vem citado na comunicação social, a direcção da SAD do Sporting afirme que em 2005 o presente exercício fechará com um lucro na ordem dos 60 milhões de euros, mas o clube não seja responsabilizado pelos seus compromissos para com os munícipes», salienta o partido ecologista.
Na recomendação, os ecologistas apelam à autarquia para que estabeleça «urgentemente» os contactos necessários com os responsáveis da SAD do Sporting para a imediata reposição do troço interrompido da pista.
Apelam também à instalação de «uma melhor sinalização» da pista e à realização de estudos conducentes ao seu prolongamento para outras zonas limítrofes, em direcção a estabelecimentos escolares e a zonas de lazer, como a Alameda Roetgen e as Quintas das Conchas e dos Lilazes. «Os Verdes» recomendam ainda à autarquia que faça campanhas de sensibilização para a correcta utilização das pistas de bicicletas.
Mobilidade reduzida
Os ecologistas levaram também à discussão à Assembleia Municipal outra recomendação para que a Câmara de Lisboa proceda à revisão de todos os semáforos com botão na cidade para que o peão saiba claramente que o sistema está activo e a responder ao seu pedido.
«Os semáforos para os peões demoram a ficar verdes e o tempo de passagem é, em muitos casos, bastante reduzido. Um idoso ou alguém que tenha mobilidade reduzida não consegue atravessar uma das grandes artérias com sinal constantemente verde e arrisca-se a ser atropelado, como já tem acontecido», salientam os ecologistas.
Apesar de terem sido colocados, em muitos dos semáforos de Lisboa, botões para acelerar a passagem dos peões a verde, constata-se que muitos destes não funcionam, demoram muito tempo ou porque estão mal temporizados ou simplesmente porque estão desligados.
Nesse sentido, os deputados de «Os Verdes» sugerem que a passagem a verde por solicitação do peão seja imediata, sempre que se tenha esgotado o tempo de intervalo mínimo entre duas mudanças de sinal.
Recomendam também à autarquia que realize um estudo do trânsito nas artérias de Lisboa e avalie onde devem colocar-se mais botões e passadeiras que assegurem a segurança da passagem dos peões.
Outro mundo é possível!
Sob os temas «Poder, política e lutas pela emancipação social», «Estratégias imperialistas e resistência dos povos», «Recursos e direitos para a vida», «Diversidades e identidades», «Trabalho, exploração e reprodução da vida» e «Comunicações, cultura e educação», o Partido Ecologista «Os Verdes» está a participar, até domingo, no VI Fórum Social Mundial, em Caracas, Venezuela.
«”Os Verdes” vão participar nos debates e outras acções que irão decorrer em Caracas, na procura de caminhos para um mundo de paz e ecologicamente sustentável, baseado na justiça social, na igualdade de direitos e no diálogo entre as culturas e os povos», afirmam os ecologistas em nota de imprensa, informando ainda que irão ainda acompanhar e participar nas iniciativas previstas na «agenda verde» promovida pelos Partidos Verdes a nível mundial.