Trabalhar para as populações
A CDU de Alcochete compromete-se a promover várias iniciativas com vista à análise da gestão autárquica e, simultaneamente, informar a população das medidas que se pretendem lançar para o futuro.
Neste sentido, realizou-se, na passada semana, uma conferência de imprensa, a qual serviu também de rampa de lançamento das iniciativas de contacto mais directo com as populações, que a CDU vai efectuar no final do mês de Janeiro e início de Fevereiro. «É um principio saudável que a CDU aposta em manter, seja em que circunstância for independentemente de estar ou não com responsabilidades de liderança no Poder Local», afirmou-se na ocasião, frisando que «este principio saudável não encontra paralelo em qualquer outra força política no concelho».
Na iniciativa, a CDU acusou o anterior Executivo camarário de «incompetência», «despesismo», «arrogância» e fez um historial do último mandato autárquico. «No decorrer do primeiros dos quatro anos de mandato do PS na Câmara Municipal de Alcochete, fizemos referência aos maus princípios de gestão evidenciados por essa força partidária. Alertámos, que a sua continuidade, no futuro, poderia conduzir à perda das boas referências que o município havia granjeado quando a liderava os destinos do nosso concelho», lê-se no documento da conferência de imprensa.
Ao longo de três anos e nove meses, continua o texto da CDU, «a caracterização que fizemos da gestão PS, como sendo de despesista, antidemocrática, de perseguição política aos trabalhadores, arrogante e mentirosa, não só se confirmou, como os efeitos dessa gestão comprometeram seriamente o equilíbrio financeiro da Câmara e a retoma do projecto de desenvolvimento harmonioso sustentado, democrático e participado que a CDU sempre definiu para o concelho de Alcochete».
Como pontos mais negativos, a coligação democrática salienta o «projecto megalómano do Fórum Cultural e posterior exigência de manutenção e rentabilização desta infra-estrutura, cujos encargos estão muito acima das capacidades financeiras do município», o «aumento desmesurado dos encargos com salários comparativamente com o registado em 2001, agravando-se com o facto de uma boa parte deste aumento ser consumido em assessorias muito bem remuneradas», os «elevados encargos com eventos pseudo culturais, alguns dos quais de duvidosa oportunidade», as «luxuosas edições da revista municipal e de outros documentos propagandísticos» e os «elevados encargos com meios informativos de rua, como são os mini-reds e outdors, os quais se revelaram apenas instrumentos de mera estratégia política-partidária».
População prejudicada
A CDU deu-se ainda conta de um episódio protagonizado pelo ex-presidente da autarquia e por outros elementos do seu Executivo, com elevados prejuízos ao município e aos munícipes. «Neste contexto, relembramos aqui, o diferendo desnecessário com a Santa Casa da Misericórdia, aquando da construção da Biblioteca Municipal, em parte do terreno pertencente a esta instituição e que culminou com o embargo judicial da obra. Este acto provocou dois enormes prejuízos: o atraso na conclusão da obra e a obrigação da Câmara em indemnizar o empreiteiro no valor de 140 mil euros e pelo tempo de paralisação a que esteve sujeito», revelou-se.
Comparou-se ainda, na conferência de imprensa, a situação da Câmara de Alcochete com aquelas que a CDU encontrou em Setúbal e mais presentemente no Barreiro. «Trata-se, de facto, de uma opção e de um estilo vulgarmente usados pelo PS, e que se caracterizam, grosso modo, salvo raras excepções, por intervenções de cariz megalómano e pouco previdentes no que diz respeito à correcta e parcimoniosa gestão dos recursos financeiros da autarquia», denunciou-se, esperando ser «uma experiência a não repetir».
Melhorar a qualidade de vida do município
Para o futuro, a CDU sublinha que irá trabalhar «árdua e honestamente» em prol das populações. «Cabe-nos agora a tarefa de corrigir os erros referidos e criar condições que permitam desenvolver e melhorar a qualidade de vida do nosso município», lê-se no documento da conferência de imprensa.
Assim sendo, será necessário «desenvolver o eixo de modernização da autarquia, garantindo a eficácia dos serviços e a redução de gastos desnecessários», «reestruturar a orgânica camarária, definindo um plano progressivo de reajustamento de quadros de pessoal à capacidade da Câmara e às necessidades dos serviços», «estimular permanentemente a formação dos activos e a sua valorização», «estabelecer uma calendarização exequível para pagamentos faseados da dívida a curto prazo, garantindo todavia, as transferências atempadas para instituições e fornecedores estratégicos», «estabelecer mecanismos de contenção de custos, sem contudo impedir a Câmara de cumprir a sua missão ao serviço da população», «reforçar parcerias e protocolos com vista à optimização dos resultados e à obtenção de novas fontes de financiamento» e «estimular a inovação e o uso de novas tecnologias»
«A CDU é reconhecidamente uma força que não regateará esforços para a prática de uma gestão que conte com o entusiasmo e o empenho dos trabalhadores da autarquia, assegurando, desde logo solidariedade nas suas justas reivindicações e luta pela defesa de direitos e salários dignos», concluiu o documento.
Na iniciativa, a CDU acusou o anterior Executivo camarário de «incompetência», «despesismo», «arrogância» e fez um historial do último mandato autárquico. «No decorrer do primeiros dos quatro anos de mandato do PS na Câmara Municipal de Alcochete, fizemos referência aos maus princípios de gestão evidenciados por essa força partidária. Alertámos, que a sua continuidade, no futuro, poderia conduzir à perda das boas referências que o município havia granjeado quando a liderava os destinos do nosso concelho», lê-se no documento da conferência de imprensa.
Ao longo de três anos e nove meses, continua o texto da CDU, «a caracterização que fizemos da gestão PS, como sendo de despesista, antidemocrática, de perseguição política aos trabalhadores, arrogante e mentirosa, não só se confirmou, como os efeitos dessa gestão comprometeram seriamente o equilíbrio financeiro da Câmara e a retoma do projecto de desenvolvimento harmonioso sustentado, democrático e participado que a CDU sempre definiu para o concelho de Alcochete».
Como pontos mais negativos, a coligação democrática salienta o «projecto megalómano do Fórum Cultural e posterior exigência de manutenção e rentabilização desta infra-estrutura, cujos encargos estão muito acima das capacidades financeiras do município», o «aumento desmesurado dos encargos com salários comparativamente com o registado em 2001, agravando-se com o facto de uma boa parte deste aumento ser consumido em assessorias muito bem remuneradas», os «elevados encargos com eventos pseudo culturais, alguns dos quais de duvidosa oportunidade», as «luxuosas edições da revista municipal e de outros documentos propagandísticos» e os «elevados encargos com meios informativos de rua, como são os mini-reds e outdors, os quais se revelaram apenas instrumentos de mera estratégia política-partidária».
População prejudicada
A CDU deu-se ainda conta de um episódio protagonizado pelo ex-presidente da autarquia e por outros elementos do seu Executivo, com elevados prejuízos ao município e aos munícipes. «Neste contexto, relembramos aqui, o diferendo desnecessário com a Santa Casa da Misericórdia, aquando da construção da Biblioteca Municipal, em parte do terreno pertencente a esta instituição e que culminou com o embargo judicial da obra. Este acto provocou dois enormes prejuízos: o atraso na conclusão da obra e a obrigação da Câmara em indemnizar o empreiteiro no valor de 140 mil euros e pelo tempo de paralisação a que esteve sujeito», revelou-se.
Comparou-se ainda, na conferência de imprensa, a situação da Câmara de Alcochete com aquelas que a CDU encontrou em Setúbal e mais presentemente no Barreiro. «Trata-se, de facto, de uma opção e de um estilo vulgarmente usados pelo PS, e que se caracterizam, grosso modo, salvo raras excepções, por intervenções de cariz megalómano e pouco previdentes no que diz respeito à correcta e parcimoniosa gestão dos recursos financeiros da autarquia», denunciou-se, esperando ser «uma experiência a não repetir».
Melhorar a qualidade de vida do município
Para o futuro, a CDU sublinha que irá trabalhar «árdua e honestamente» em prol das populações. «Cabe-nos agora a tarefa de corrigir os erros referidos e criar condições que permitam desenvolver e melhorar a qualidade de vida do nosso município», lê-se no documento da conferência de imprensa.
Assim sendo, será necessário «desenvolver o eixo de modernização da autarquia, garantindo a eficácia dos serviços e a redução de gastos desnecessários», «reestruturar a orgânica camarária, definindo um plano progressivo de reajustamento de quadros de pessoal à capacidade da Câmara e às necessidades dos serviços», «estimular permanentemente a formação dos activos e a sua valorização», «estabelecer uma calendarização exequível para pagamentos faseados da dívida a curto prazo, garantindo todavia, as transferências atempadas para instituições e fornecedores estratégicos», «estabelecer mecanismos de contenção de custos, sem contudo impedir a Câmara de cumprir a sua missão ao serviço da população», «reforçar parcerias e protocolos com vista à optimização dos resultados e à obtenção de novas fontes de financiamento» e «estimular a inovação e o uso de novas tecnologias»
«A CDU é reconhecidamente uma força que não regateará esforços para a prática de uma gestão que conte com o entusiasmo e o empenho dos trabalhadores da autarquia, assegurando, desde logo solidariedade nas suas justas reivindicações e luta pela defesa de direitos e salários dignos», concluiu o documento.