O povo foi às urnas
Milhares de palestinianos da Faixa de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental foram ontem às urnas para escolher os representantes parlamentares e o novo governo para os territórios administrados pela Autoridade Nacional Palestiniana.
Os primeiros resultados do sufrágio só devem começar a ser conhecidos a partir do final do dia de hoje, mas sondagens efectuadas no início da semana davam a vitória à Fatah, invertendo a tendência que apontava o Hamas como principal favorito à vitória.
Entretanto, um dos candidatos, Marwan Barghouthi, detido em Israel desde 2001, apelou aos palestinianos para comparecerem em massa nas assembleias de voto, facto que considera ser a melhor resposta à tentativa israelita de boicotar as eleições.
Barghouthi considerou que Israel não pretende prosseguir os caminhos da paz e reafirmou a vontade do movimento que representa, a Fatah, em continuar a luta até ao reconhecimento de «um Estado independente e soberano».
Quanto ao desarmamento das milícias palestinianas após as eleições, Barghouthi manifestou-se contra, sustentando que compete à ANP «assumir as suas responsabilidades na imposição da lei e da ordem».
Numa mensagem final dirigida ao povo israelita, o dirigente afirmou «que as suas esperanças de paz só podem ser realizadas se os palestinos alcançarem suas aspirações», facto que, avisou, depende em muito da vontade dos líderes israelitas.
Os 132 lugares do parlamento da Palestina são ocupados mediante a aplicação de um sistema eleitoral que comporta duas modalidades paralelas. Metade são eleitos pelo método proporcional, e a outra metade por círculos uninominais.
Os primeiros resultados do sufrágio só devem começar a ser conhecidos a partir do final do dia de hoje, mas sondagens efectuadas no início da semana davam a vitória à Fatah, invertendo a tendência que apontava o Hamas como principal favorito à vitória.
Entretanto, um dos candidatos, Marwan Barghouthi, detido em Israel desde 2001, apelou aos palestinianos para comparecerem em massa nas assembleias de voto, facto que considera ser a melhor resposta à tentativa israelita de boicotar as eleições.
Barghouthi considerou que Israel não pretende prosseguir os caminhos da paz e reafirmou a vontade do movimento que representa, a Fatah, em continuar a luta até ao reconhecimento de «um Estado independente e soberano».
Quanto ao desarmamento das milícias palestinianas após as eleições, Barghouthi manifestou-se contra, sustentando que compete à ANP «assumir as suas responsabilidades na imposição da lei e da ordem».
Numa mensagem final dirigida ao povo israelita, o dirigente afirmou «que as suas esperanças de paz só podem ser realizadas se os palestinos alcançarem suas aspirações», facto que, avisou, depende em muito da vontade dos líderes israelitas.
Os 132 lugares do parlamento da Palestina são ocupados mediante a aplicação de um sistema eleitoral que comporta duas modalidades paralelas. Metade são eleitos pelo método proporcional, e a outra metade por círculos uninominais.