Uma vida dedicada
Faleceu na segunda-feira, aos 79 anos, Artur Ramos, militante comunista e destacada figura dos meios culturais, onde se distinguiu como actor, encenador e realizador.
Artur Ramos foi o primeiro realizador da RTP, depois de ter sido responsável pelas suas emissões experimentais, tendo, para além de reportagens e filmes, no período da censura fascista, dirigido numerosas peças de teatro de importantes e prestigiados autores nacionais e estrangeiros.
Artur Ramos fundou duas companhias de teatro em Portugal – o Grupo de Acção Teatral e a do Teatro Maria Matos - , tendo sido crítico de teatro na «Seara Nova» e professor das escolas de teatro e cinema do Conservatório Nacional.
«É uma perda muito grande para a cultura portuguesa», afirmou Joaquim Benite, referindo-se, em declarações à Lusa, a Artur Ramos, figura que considerou «um exemplo de qualidade artística, de escrupulosa seriedade e de permanente energia». Maria do Céu Guerra, por sua vez, destacou a actividade «sólida e séria» do realizador, enquanto Raul Solnado enalteceu nele o «profissionalismo» e a amizade, atributos reconhecidos também por Luís Francisco Rebello, que vê em Artur Ramos um homem «na vanguarda do teatro», elevando-o à categoria de «encenador de grande nível e imaginativo».
Nascido a 20 de Novembro de 1926, em Lisboa, onde se licenciou em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras de Lisboa, Artur Ramos viveu também em Paris, durante cinco anos, obtendo uma bolsa do governo francês para o Instituto de Altos Estudos Cinematográficos.
Aderiu ao PCP em 1957 e, depois do 25 de Abril, entre outras tarefas, foi dirigente do Sector de Artes e Letras do Sector Intelectual da Organização Regional de Lisboa, militando actualmente naquela organização no Sector das Artes e Espectáculo.
O Secretariado do Comité Central do PCP, em nota divulgada no dia 9, data do seu falecimento, releva ainda o contributo e o papel, durante vários anos, de Artur Ramos enquanto colaborador da Secção Internacional do PCP e activista de estruturas unitárias de solidariedade internacionalista.
No texto, aquele organismo dirigente do PCP expressa à companheira de Artur Ramos, camarada Helena Ramos, e restante família, bem como aos seus camaradas de profissão e amigos, as condolências pela perda deste camarada e amigo.
O funeral, depois do corpo ter estado em câmara ardente no Centro Funerário de São Pedro de Alcântara, realizou-se ontem, dia 11, para o Cemitério do Alto de S. João.
Artur Ramos foi o primeiro realizador da RTP, depois de ter sido responsável pelas suas emissões experimentais, tendo, para além de reportagens e filmes, no período da censura fascista, dirigido numerosas peças de teatro de importantes e prestigiados autores nacionais e estrangeiros.
Artur Ramos fundou duas companhias de teatro em Portugal – o Grupo de Acção Teatral e a do Teatro Maria Matos - , tendo sido crítico de teatro na «Seara Nova» e professor das escolas de teatro e cinema do Conservatório Nacional.
«É uma perda muito grande para a cultura portuguesa», afirmou Joaquim Benite, referindo-se, em declarações à Lusa, a Artur Ramos, figura que considerou «um exemplo de qualidade artística, de escrupulosa seriedade e de permanente energia». Maria do Céu Guerra, por sua vez, destacou a actividade «sólida e séria» do realizador, enquanto Raul Solnado enalteceu nele o «profissionalismo» e a amizade, atributos reconhecidos também por Luís Francisco Rebello, que vê em Artur Ramos um homem «na vanguarda do teatro», elevando-o à categoria de «encenador de grande nível e imaginativo».
Nascido a 20 de Novembro de 1926, em Lisboa, onde se licenciou em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras de Lisboa, Artur Ramos viveu também em Paris, durante cinco anos, obtendo uma bolsa do governo francês para o Instituto de Altos Estudos Cinematográficos.
Aderiu ao PCP em 1957 e, depois do 25 de Abril, entre outras tarefas, foi dirigente do Sector de Artes e Letras do Sector Intelectual da Organização Regional de Lisboa, militando actualmente naquela organização no Sector das Artes e Espectáculo.
O Secretariado do Comité Central do PCP, em nota divulgada no dia 9, data do seu falecimento, releva ainda o contributo e o papel, durante vários anos, de Artur Ramos enquanto colaborador da Secção Internacional do PCP e activista de estruturas unitárias de solidariedade internacionalista.
No texto, aquele organismo dirigente do PCP expressa à companheira de Artur Ramos, camarada Helena Ramos, e restante família, bem como aos seus camaradas de profissão e amigos, as condolências pela perda deste camarada e amigo.
O funeral, depois do corpo ter estado em câmara ardente no Centro Funerário de São Pedro de Alcântara, realizou-se ontem, dia 11, para o Cemitério do Alto de S. João.