Em igualdade para passar à segunda volta
Após inaugurar a sede da sua candidatura em Beja, Jerónimo de Sousa participou num jantar em Cuba, ao qual compareceram cerca de duas centenas de apoiantes da sua candidatura. Recordando os atrasos do PS em relação às presidenciais, o candidato comunista realçou que o PS estava preocupado com o Governo «porque sabia, por má consciência, que iria realizar uma política contrária ao sinal de confiança que o povo português lhe atribuiu ao dar uma esmagadora maioria absoluta à esquerda nas eleições legislativas».
Referindo-se à mensagem de Natal do primeiro-ministro, o candidato comunista lembrou que Sócrates pediu para o povo português compreender «que ele está a fazer o melhor». No entanto, lembrou Jerónimo de Sousa, a partir de Janeiro, «as primeiras medidas que vão surgir dizem respeito a aumentos do custo de vida». Ao mesmo tempo que diz que os salários não podem subir, acusou o comunista.
O candidato entende que o facto de se estar a discutir eleições presidenciais não pode fazer esquecer estas importantes questões. «A primeira condição da minha candidatura é pensar nos poderes do presidente e na Constituição da República, mas também tenho que pensar no povo português, tão injustiçado pelas políticas de direita, que já duram há 29 anos.»
Nas presidenciais, o perigo principal «vem de Cavaco Silva e daquilo que representa», afirmou. Para Jerónimo de Sousa, este candidato é o homem que, durante os dez anos que foi governante, «liquidou a Reforma Agrária e a agricultura, que atacou os direitos dos trabalhadores, pondo-se do lado dos grupos económicos, e esbanjou fundos comunitários que poderiam constituir o momento privilegiado para o desenvolvimento de Portugal».
Convicto de que está em condições para obrigar Cavaco Silva a ir a uma segunda volta, Jerónimo de Sousa considerou ter as mesmas possibilidades que qualquer outro candidato para disputar uma segunda ronda eleitoral.
Referindo-se à mensagem de Natal do primeiro-ministro, o candidato comunista lembrou que Sócrates pediu para o povo português compreender «que ele está a fazer o melhor». No entanto, lembrou Jerónimo de Sousa, a partir de Janeiro, «as primeiras medidas que vão surgir dizem respeito a aumentos do custo de vida». Ao mesmo tempo que diz que os salários não podem subir, acusou o comunista.
O candidato entende que o facto de se estar a discutir eleições presidenciais não pode fazer esquecer estas importantes questões. «A primeira condição da minha candidatura é pensar nos poderes do presidente e na Constituição da República, mas também tenho que pensar no povo português, tão injustiçado pelas políticas de direita, que já duram há 29 anos.»
Nas presidenciais, o perigo principal «vem de Cavaco Silva e daquilo que representa», afirmou. Para Jerónimo de Sousa, este candidato é o homem que, durante os dez anos que foi governante, «liquidou a Reforma Agrária e a agricultura, que atacou os direitos dos trabalhadores, pondo-se do lado dos grupos económicos, e esbanjou fundos comunitários que poderiam constituir o momento privilegiado para o desenvolvimento de Portugal».
Convicto de que está em condições para obrigar Cavaco Silva a ir a uma segunda volta, Jerónimo de Sousa considerou ter as mesmas possibilidades que qualquer outro candidato para disputar uma segunda ronda eleitoral.