Reforçar a militância
A 3.ª Assembleia da Organização Concelhia de Ourique do PCP, reunida no domingo passado, com a participação de José Soeiro, membro da Comissão Política, aprovou um conjunto de propostas para o reforço do Partido no Concelho.
Projectos estruturantes estão atrasados ou parados
A Assembleia, que culmina um amplo debate preparatório realizado em toda a organização, começou por caracterizar a situação nacional e internacional em que se realiza e as suas repercussões ao nível político e social, designadamente no Alentejo onde se fazem sentir de forma particular.
De acordo com o documento aprovado por unanimidade pelos 40 delegados presentes, «estão atrasados ou parados» os projectos estruturantes prometidos pelos diversos governos - complexo industrial de Sines, o empreendimento de fins múltiplos de Alqueva, a utilização da Base Aérea de Beja, o IP8 e outras acessibilidades rodoviárias e ferroviárias -, a agricultura «vive em crise permanente» e o problema «do uso e da posse da terra continua por resolver». Ou seja, a região, cada vez mais marginalizada, continua a desertificar-se, o investimento público diminui e «são criadas crescentes dificuldades ao Poder Local democrático» que, de forma geral, «tem sido uma alavanca decisiva do desenvolvimento regional e local».
No concelho de Ourique a situação é ainda agravada pela gestão autárquica do PSD nos últimos anos - Câmara, Assembleia Municipal e parte das Juntas e Assembleias de Freguesia -, caracterizada, no essencial, pela demagogia, conflitualidae permanente, falta de transparência e incapacidade. Mercê desta actuação, prossegue a desertificação do concelho, agrava-se o desemprego e aumentam os problemas sociais, sobretudo nas camadas e sectores mais desfavorecidos.
Tudo isto foi denunciado pela Assembleia que, para travar e inverter situação, apontou um conjunto de propostas.
Ao nível da área económica, para além de incentivos ao pequeno comércio industrial, dinamização do turismo e apoio aos agricultores, a Assembleia propões nomeadamente a criação de um Gabinete de Apoio ao investidor, a reconversão do Parque Industrial de Ourique e a implementação de uma unidade industrial de transformação do porco alentejano em Garvão.
Na área da saúde, os comunistas defendem a abertura das Urgências 24 horas por dia, a resolução do problema das listas de espera e a construção de uma morgue no Centro de Saúde. Quanto ao trabalho autárquico, entre outras medidas, é necessário proceder a uma maior descentralização de competências e meios da Câmara de Ourique para as Juntas de Freguesia, à concretização das obras integradas no chamado «Mini Polis de Ourique», à conclusão do saneamento básico, com a construção de novas ETARs, à melhoria do abastecimento de água às populações. Finalmente, defendem o aumento dos salários, das reformas e das pensões e apoios diversificados à criação de emprego.
No actual contexto político, económico e social, importa, pois, reforçar a influência social e eleitoral do PCP, o que passa, necessariamente, pelo reforço da sua organização e intervenção. Também neste sentido, a reunião magna dos comunistas de Ourique, dando prioridade ao funcionamento e reforço das células nos locais de trabalho, apontou um conjunto de medidas visando envolver na actividade partidária o maior número possível de militantes, aumentar o recrutamento, melhorar o trabalho junto da juventude.
Antes do encerramento dos trabalhos por José Soeiro, que falou a situação nacional e internacional e as campanhas em curso no Partido, os delegados elegeram por unanimidade a nova Comissão Concelhia, agora composta por 16 camaradas, a maioria dos quais integrava já a anterior Concelhia.
De acordo com o documento aprovado por unanimidade pelos 40 delegados presentes, «estão atrasados ou parados» os projectos estruturantes prometidos pelos diversos governos - complexo industrial de Sines, o empreendimento de fins múltiplos de Alqueva, a utilização da Base Aérea de Beja, o IP8 e outras acessibilidades rodoviárias e ferroviárias -, a agricultura «vive em crise permanente» e o problema «do uso e da posse da terra continua por resolver». Ou seja, a região, cada vez mais marginalizada, continua a desertificar-se, o investimento público diminui e «são criadas crescentes dificuldades ao Poder Local democrático» que, de forma geral, «tem sido uma alavanca decisiva do desenvolvimento regional e local».
No concelho de Ourique a situação é ainda agravada pela gestão autárquica do PSD nos últimos anos - Câmara, Assembleia Municipal e parte das Juntas e Assembleias de Freguesia -, caracterizada, no essencial, pela demagogia, conflitualidae permanente, falta de transparência e incapacidade. Mercê desta actuação, prossegue a desertificação do concelho, agrava-se o desemprego e aumentam os problemas sociais, sobretudo nas camadas e sectores mais desfavorecidos.
Tudo isto foi denunciado pela Assembleia que, para travar e inverter situação, apontou um conjunto de propostas.
Ao nível da área económica, para além de incentivos ao pequeno comércio industrial, dinamização do turismo e apoio aos agricultores, a Assembleia propões nomeadamente a criação de um Gabinete de Apoio ao investidor, a reconversão do Parque Industrial de Ourique e a implementação de uma unidade industrial de transformação do porco alentejano em Garvão.
Na área da saúde, os comunistas defendem a abertura das Urgências 24 horas por dia, a resolução do problema das listas de espera e a construção de uma morgue no Centro de Saúde. Quanto ao trabalho autárquico, entre outras medidas, é necessário proceder a uma maior descentralização de competências e meios da Câmara de Ourique para as Juntas de Freguesia, à concretização das obras integradas no chamado «Mini Polis de Ourique», à conclusão do saneamento básico, com a construção de novas ETARs, à melhoria do abastecimento de água às populações. Finalmente, defendem o aumento dos salários, das reformas e das pensões e apoios diversificados à criação de emprego.
No actual contexto político, económico e social, importa, pois, reforçar a influência social e eleitoral do PCP, o que passa, necessariamente, pelo reforço da sua organização e intervenção. Também neste sentido, a reunião magna dos comunistas de Ourique, dando prioridade ao funcionamento e reforço das células nos locais de trabalho, apontou um conjunto de medidas visando envolver na actividade partidária o maior número possível de militantes, aumentar o recrutamento, melhorar o trabalho junto da juventude.
Antes do encerramento dos trabalhos por José Soeiro, que falou a situação nacional e internacional e as campanhas em curso no Partido, os delegados elegeram por unanimidade a nova Comissão Concelhia, agora composta por 16 camaradas, a maioria dos quais integrava já a anterior Concelhia.