CIA contra a Síria
Um recluso sírio denunciou ter sido pressionado pela CIA para implicar a Síria no assassinato do antigo primeiro-ministro libanês, Rafic Hariri, informou a semana passada a agência Prensa Latina.
Louai Sakka, condenado na Turquia por tentativa de atentado terrorista, revelou que agentes da CIA e da Mossad o visitaram na prisão, propondo-lhe a libertação e alteração de identidade em troca da incriminação da Síria no atentado que vitimou Hariri. O seu advogado de defesa afirmou possuir provas dos encontros, que não constam dos registos de visitas da prisão turca.
O atentado contra Hariri coincidiu com pressões dos EUA com vista à retirada das tropas sírias do Líbano.
A ONU nomeou uma comissão de inquérito, cujas primeiras conclusões implicaram Damasco na morte de Hariri, facto refutado pelo governo sírio que acusa a comissão de parcialidade política.
A denúncia de Sakka é conhecida na mesma semana em que uma das testemunhas centrais do relatório da comissão da ONU se retractou, afirmando ter sido pago e ameaçado para acusar a Síria.
Louai Sakka, condenado na Turquia por tentativa de atentado terrorista, revelou que agentes da CIA e da Mossad o visitaram na prisão, propondo-lhe a libertação e alteração de identidade em troca da incriminação da Síria no atentado que vitimou Hariri. O seu advogado de defesa afirmou possuir provas dos encontros, que não constam dos registos de visitas da prisão turca.
O atentado contra Hariri coincidiu com pressões dos EUA com vista à retirada das tropas sírias do Líbano.
A ONU nomeou uma comissão de inquérito, cujas primeiras conclusões implicaram Damasco na morte de Hariri, facto refutado pelo governo sírio que acusa a comissão de parcialidade política.
A denúncia de Sakka é conhecida na mesma semana em que uma das testemunhas centrais do relatório da comissão da ONU se retractou, afirmando ter sido pago e ameaçado para acusar a Síria.