Radiografia da Madeira contemporânea
O responsável e deputado do PCP à Assembleia Legislativa da Madeira apresentou, dia 29 de Novembro, a sua obra «Os Instrangeiros da Madeira», que retracta a realidade da pobreza e dos excluídos da região.
«Os “instrangeiros” são aqueles que vivendo na sua própria terra de origem são tratados como se estivessem em terra alheia», explica, em declarações à Lusa, Edgar Silva. O deputado comunista realça que o livro, de cerca de 100 páginas e numa edição de autor, aborda «o quarto mundo», faz uma radiografia da pobreza e da exclusão social na Madeira e aponta que «a mudança é possível».
Edgar Silva lembra que a Madeira, em cada um dos seus ciclos económicos (açúcar, vinho, turismo e dos fundos estruturais da União Europeia), manteve sempre, apesar da abundância de riqueza, confinada a uma pobreza estigmatizada (prostituição, mendigos, crianças de rua) parte da sua população. «Vinte e três por cento da sua população (43600 pessoas) vivem na pobreza apesar dos milhões de euros vindos da União Europeia», afirma.
«Os “instrangeiros” são aqueles que vivendo na sua própria terra de origem são tratados como se estivessem em terra alheia», explica, em declarações à Lusa, Edgar Silva. O deputado comunista realça que o livro, de cerca de 100 páginas e numa edição de autor, aborda «o quarto mundo», faz uma radiografia da pobreza e da exclusão social na Madeira e aponta que «a mudança é possível».
Edgar Silva lembra que a Madeira, em cada um dos seus ciclos económicos (açúcar, vinho, turismo e dos fundos estruturais da União Europeia), manteve sempre, apesar da abundância de riqueza, confinada a uma pobreza estigmatizada (prostituição, mendigos, crianças de rua) parte da sua população. «Vinte e três por cento da sua população (43600 pessoas) vivem na pobreza apesar dos milhões de euros vindos da União Europeia», afirma.