Greve nos barcos do Barreiro
A paralisação expressa o protesto dos trabalhadores contra a discriminação na abolição do subsídio de catamarã.
Na sexta-feira próxima, os trabalhadores da Soflusa – empresa que faz o transporte fluvial de passageiros entre Lisboa e o Barreiro – vão cumprir duas horas de greve por turno.
Convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário, o Sindicato da Mestrança e da Marinhagem da Marinha Mercante, Fogueiros de Terra e Energia, e pelo Sindicato da Marinha Mercante, Transitários, Agências de Viagens e Pescas, a greve pretende ser a resposta às propostas da administração «que discriminam a generalidade dos trabalhadores», refere o comunicado conjunto das três estruturas.
Os sindicatos salientam que a matéria na negociação prendia-se com as funções e as categorias profissionais, mas «foi a administração, de mote próprio, que introduziu agora a discriminação salarial», matéria que já estava acordada desde o recente acordo de revisão salarial.
Conflito provocado
A administração da Soflusa é acusada de estar a promover o conflito. Fiéis às propostas que já tinham apresentado em Setembro de 2004, sempre ignoradas e rejeitadas pela administração, os três sindicatos levaram a situação a plenário e os trabalhadores concordaram em avançar com a greve.
Já após a entrega do pré-aviso, «na intenção de dividir os trabalhadores», a administração apresentou propostas melhoradas para o subsídio de catamarã, dois dias depois da reunião com os sindicatos.
Na primeira proposta, o subsídio variava consoante a categoria profissional e de forma discriminatória: os mestres teriam um acréscimo de 18,5 por cento, os maquinistas de 15, e os marinheiros, 14 por cento.
Após o pré-aviso da greve, o aumento passou a ser de 15 por cento para todos os inscritos marítimos, e surgiu mais um prémio de chefia para mestres, igual a cinco por cento do vencimento base, já incluído no 13.º mês e no subsídio de férias.
Os sindicatos consideram que a administração está a apresentar «propostas fora do contexto da negociação».
Aos trabalhadores da área comercial, a administração não fez qualquer proposta de actualização salarial. Está marcada uma reunião para dia 12, no intuito de se discutir esta área, mas os sindicatos consideram provável o seu adiamento.
Para ontem à tarde, no Barreiro, estava marcado um plenário de trabalhadores.
Convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário, o Sindicato da Mestrança e da Marinhagem da Marinha Mercante, Fogueiros de Terra e Energia, e pelo Sindicato da Marinha Mercante, Transitários, Agências de Viagens e Pescas, a greve pretende ser a resposta às propostas da administração «que discriminam a generalidade dos trabalhadores», refere o comunicado conjunto das três estruturas.
Os sindicatos salientam que a matéria na negociação prendia-se com as funções e as categorias profissionais, mas «foi a administração, de mote próprio, que introduziu agora a discriminação salarial», matéria que já estava acordada desde o recente acordo de revisão salarial.
Conflito provocado
A administração da Soflusa é acusada de estar a promover o conflito. Fiéis às propostas que já tinham apresentado em Setembro de 2004, sempre ignoradas e rejeitadas pela administração, os três sindicatos levaram a situação a plenário e os trabalhadores concordaram em avançar com a greve.
Já após a entrega do pré-aviso, «na intenção de dividir os trabalhadores», a administração apresentou propostas melhoradas para o subsídio de catamarã, dois dias depois da reunião com os sindicatos.
Na primeira proposta, o subsídio variava consoante a categoria profissional e de forma discriminatória: os mestres teriam um acréscimo de 18,5 por cento, os maquinistas de 15, e os marinheiros, 14 por cento.
Após o pré-aviso da greve, o aumento passou a ser de 15 por cento para todos os inscritos marítimos, e surgiu mais um prémio de chefia para mestres, igual a cinco por cento do vencimento base, já incluído no 13.º mês e no subsídio de férias.
Os sindicatos consideram que a administração está a apresentar «propostas fora do contexto da negociação».
Aos trabalhadores da área comercial, a administração não fez qualquer proposta de actualização salarial. Está marcada uma reunião para dia 12, no intuito de se discutir esta área, mas os sindicatos consideram provável o seu adiamento.
Para ontem à tarde, no Barreiro, estava marcado um plenário de trabalhadores.