Ataque feroz aos trabalhadores
Vêm aí novos ataques aos salários e aos direitos dos trabalhadores
De há anos a esta parte que os trabalhadores da administração pública têm sido alvos preferenciais da política de sucessivos governos. Nenhum, porém, foi tão longe quanto o está a ser o de José Sócrates no ataque aos seus direitos. Por isso o PCP entende que esta é uma ofensiva «sem precedentes» contra os trabalhadores do Estado que, depois do congelamento das carreiras e do aumento da idade de reforma, vêem agora no Orçamento do Estado um acréscimo de apenas 1,9% relativamente à estimativa de despesa em 2005.
«O que, na prática, representará mais uma vez uma redução salarial para os trabalhadores da Administração Pública», denuncia o Grupo comunista nas conclusões das suas Jornadas, lembrando que esta política de hostilização e mau trato aos trabalhadores do Estado em nada ajuda ou contribuiu nem para a melhoria da insubstituível intervenção do Estado na economia e no desenvolvimento social nem para a modernização da administração pública.
«A modernização faz-se com os trabalhadores e não contra eles», disse Bernardino Soares, sustentando que o caminho tem de ser outro e não o de aumentar a idade de reforma, nem impor a 441 mil trabalhadores um sistema de aposentação mais desfavorável do que o regime geral, nem congelar carreiras, nem propor aumentos que na prática se traduzem em reduções salariais.
Noutro plano, este Orçamento não só não dá também resposta à contínua degradação da administração pública, como até a agrava, o que, a juntar à entrega de serviço públicos a sectores privados, na perspectiva do PCP, redundará em inevitáveis e «claros prejuízos para o serviço público e consequentemente para os utentes».
«O que, na prática, representará mais uma vez uma redução salarial para os trabalhadores da Administração Pública», denuncia o Grupo comunista nas conclusões das suas Jornadas, lembrando que esta política de hostilização e mau trato aos trabalhadores do Estado em nada ajuda ou contribuiu nem para a melhoria da insubstituível intervenção do Estado na economia e no desenvolvimento social nem para a modernização da administração pública.
«A modernização faz-se com os trabalhadores e não contra eles», disse Bernardino Soares, sustentando que o caminho tem de ser outro e não o de aumentar a idade de reforma, nem impor a 441 mil trabalhadores um sistema de aposentação mais desfavorável do que o regime geral, nem congelar carreiras, nem propor aumentos que na prática se traduzem em reduções salariais.
Noutro plano, este Orçamento não só não dá também resposta à contínua degradação da administração pública, como até a agrava, o que, a juntar à entrega de serviço públicos a sectores privados, na perspectiva do PCP, redundará em inevitáveis e «claros prejuízos para o serviço público e consequentemente para os utentes».