Cortes na cultura geram protesto
O mundo do espectáculo de Itália cumpriu na sexta-feira, dia 14, uma jornada de greve em protesto contra os cortes previstos no orçamento para 2006. Salas de cinema, representações de ópera e concertos foram anulados em todo o país, incluindo em palcos prestigiados como o Scala de Milão que, nesse dia, suprimiu uma representação do «Barbeiros de Sevilha».
Numerosas personalidades aderiram ao protesto, destacando-se entre outros os cineastas Nanni Moretti, Norberto Benigni e Franco Zeffireli, o maestro Claudio Abado e o pianista Maurizio Pollini.
A proposta de orçamento prevê uma redução significativa das verbas para os espectáculos, que passam de 456 milhões de euros em 2005 para 300 mmilhões em 2006, medida que ameaça a sobrevivência de várias empresas, pondo em causa cerca de 50 mil postos de trabalho.
Mesmo o presidente da Bienal de Veneza, David Croff, manifestou o receio de que a edição de 2006 do Festival de Veneza possa ficar comprometida pelas reduções orçamentais.
Numerosas personalidades aderiram ao protesto, destacando-se entre outros os cineastas Nanni Moretti, Norberto Benigni e Franco Zeffireli, o maestro Claudio Abado e o pianista Maurizio Pollini.
A proposta de orçamento prevê uma redução significativa das verbas para os espectáculos, que passam de 456 milhões de euros em 2005 para 300 mmilhões em 2006, medida que ameaça a sobrevivência de várias empresas, pondo em causa cerca de 50 mil postos de trabalho.
Mesmo o presidente da Bienal de Veneza, David Croff, manifestou o receio de que a edição de 2006 do Festival de Veneza possa ficar comprometida pelas reduções orçamentais.