O combate prossegue
Após 24 dias de greve, marcados por duros conflitos com forças de segurança, os trabalhadores da sociedade francesa de navegação SNCM retomaram o trabalho para evitar a declaração de falência.
Sindicatos prometem prosseguir a luta contra a privatização
A decisão foi tomada na quinta-feira, dia 13, através de uma votação secreta realizada a bordo de um ferry, em que participaram cerca de meio milhar de trabalhadores. No entanto, para Jean-Paul Israel, secretário-geral da CGT/Marinheiros de Marselha «o combate não acaba aqui. É difícil para os trabalhadores, mas os compradores privados podem estar certos que o pessoal não abdicou de lutar».
Obrigados a recuar face às ameaças persistentes, por parte do governo e da administração, de declarar a falência da companhia, as estruturas sindicais da CGT e o Sindicato dos Trabalhadores Corsos, maioritário entre os cerca de 800 assalariados que residem na ilha, não se dão por vencidos. Bernard Marty, secretário da CGT do Comité de Empresa, reafirmou que «não nos ajoelhamos, damos um passo atrás», sublinhando que a suspensão da greve não significa a aceitação do plano governamental. «É claro que o combate continua».
Para continuar a operar, a companhia necessita de uma injecção de capitais na ordem dos 35 milhões de euros. O governo francês, que pretendia entregar a totalidade da empresa a um investidor privado, foi entretanto obrigado a recuar, comprometendo-se a disponibilizar 25 por cento do capital, ficando o restante a cargo dos parceiros privados, ou seja, a Butler Capital Parteners e a Connex (Veolia Environement).
O projecto de privatização prevê a supressão de 400 postos de trabalho num total de 2400, mediante pré-reformas, rescisões voluntárias e recolocações na Connex, empresa que tem actividades na região.
O protocolo assinado com os sindicatos que põe fim ao conflito prevê que metade dos 24 dias de greve serão descontados no período de férias sendo os restantes descontados no salário durante os próximos três meses.
O acordo prevê igualmente que a empresa se absterá de qualquer medida disciplinar contra os trabalhadores grevistas e que todos os contratados sazonais que aderiram À greve voltarão a ser admitidos pela empresa.
Obrigados a recuar face às ameaças persistentes, por parte do governo e da administração, de declarar a falência da companhia, as estruturas sindicais da CGT e o Sindicato dos Trabalhadores Corsos, maioritário entre os cerca de 800 assalariados que residem na ilha, não se dão por vencidos. Bernard Marty, secretário da CGT do Comité de Empresa, reafirmou que «não nos ajoelhamos, damos um passo atrás», sublinhando que a suspensão da greve não significa a aceitação do plano governamental. «É claro que o combate continua».
Para continuar a operar, a companhia necessita de uma injecção de capitais na ordem dos 35 milhões de euros. O governo francês, que pretendia entregar a totalidade da empresa a um investidor privado, foi entretanto obrigado a recuar, comprometendo-se a disponibilizar 25 por cento do capital, ficando o restante a cargo dos parceiros privados, ou seja, a Butler Capital Parteners e a Connex (Veolia Environement).
O projecto de privatização prevê a supressão de 400 postos de trabalho num total de 2400, mediante pré-reformas, rescisões voluntárias e recolocações na Connex, empresa que tem actividades na região.
O protocolo assinado com os sindicatos que põe fim ao conflito prevê que metade dos 24 dias de greve serão descontados no período de férias sendo os restantes descontados no salário durante os próximos três meses.
O acordo prevê igualmente que a empresa se absterá de qualquer medida disciplinar contra os trabalhadores grevistas e que todos os contratados sazonais que aderiram À greve voltarão a ser admitidos pela empresa.