CNA reclama por medidas
A CNA acusou o Governo de não estar a agir à altura da dramática situação que se vive hoje nos campos e no mundo rural.
O desespero e a revolta grassam nos campos
«O País a arder, os animais sem água e sem comida, a Segurança social muito cara ... e o Governo fala, fala, fala ... e pouco faz!», considera aquela organização representativa da pequena lavoura, para quem é urgente a adopção de medidas que respondam de facto à calamidade que vive o País.
Uma situação dramática que é o resultado, na perspectiva da Confederação Nacional da Agricultura, da Política Agrícola Comum (PAC) e das políticas agro-florestais nacionais que têm provocado o desaparecimento de milhares de explorações agrícolas familiares, o abandono e a desertificação dos campos. Isto para além da «florestação industrial indiscriminada» e de «interesses ilícitos ligados à floresta e aos incêndios florestais».
«Verdadeiramente "incendiárias" têm sido as políticas agro-florestais aplicadas nos últimos anos e por sucessivos governos», acusa a CNA.
Trata-se, por isso, de agir, e desde já – e esta é primeira grande medida por si preconizada - , no sentido de garantir que todo o território nacional esteja abrangido pelos dispositivos excepcionais tomados e a tomar, acabando assim com a incompreensível exclusão até agora das regiões Entre-Douro e Minho e Beira Litoral.
Defendendo a ideia de que mais vale «prevenir que remediar», coisa que o Governo não tem feito, a CNA e suas associadas reclamam também que seja accionada a «Ajuda MINIMIS» (até três mil euros por pequeno agricultor, a pagar em 2005/2006), bem como a declaração do estado de calamidade pública e a activação dos respectivos fundos.
Caracterizando a situação nos campos como sendo de «desespero e revolta», a CNA defende ainda uma «medida simplificada (RURIS-Agroambientais) só para limpeza de matas», bem como «candidaturas simplificadas para arranjo de caminhos florestais».
A abreviatura dos processos de candidatura e execução dos projectos de investimento florestais, o reforço dos apoios às equipas de Sapadores Florestais e aos Agrupamentos de Produtores Florestais e dotações orçamentais suficientes para medidas de prevenção de incêndios e para o ordenamento florestal constituem outras tantas medidas preconizadas pela CNA.
Em comunicado da sua direcção nacional, no qual aborda igualmente a questão da seca, lembrada é a angustiante situação dos agricultores, sem alimentos e sem água para dar aos animais. Sublinhado, a este propósito, é o facto de a última reforma da PAC, desligando as ajudas da produção (receber sem produzir), ter resultado em menos 42 mil hectares de área semeada. Ou seja, segundo as contas da CNA, estamos a falar de uma área que teria dado para produzir 100 mil toneladas de palhas que até ultrapassariam as 55 mil toneladas que 922 agricultores de 38 concelhos reclamam e cujo transporte, desde França, o Governo se nega a apoiar.
Uma situação dramática que é o resultado, na perspectiva da Confederação Nacional da Agricultura, da Política Agrícola Comum (PAC) e das políticas agro-florestais nacionais que têm provocado o desaparecimento de milhares de explorações agrícolas familiares, o abandono e a desertificação dos campos. Isto para além da «florestação industrial indiscriminada» e de «interesses ilícitos ligados à floresta e aos incêndios florestais».
«Verdadeiramente "incendiárias" têm sido as políticas agro-florestais aplicadas nos últimos anos e por sucessivos governos», acusa a CNA.
Trata-se, por isso, de agir, e desde já – e esta é primeira grande medida por si preconizada - , no sentido de garantir que todo o território nacional esteja abrangido pelos dispositivos excepcionais tomados e a tomar, acabando assim com a incompreensível exclusão até agora das regiões Entre-Douro e Minho e Beira Litoral.
Defendendo a ideia de que mais vale «prevenir que remediar», coisa que o Governo não tem feito, a CNA e suas associadas reclamam também que seja accionada a «Ajuda MINIMIS» (até três mil euros por pequeno agricultor, a pagar em 2005/2006), bem como a declaração do estado de calamidade pública e a activação dos respectivos fundos.
Caracterizando a situação nos campos como sendo de «desespero e revolta», a CNA defende ainda uma «medida simplificada (RURIS-Agroambientais) só para limpeza de matas», bem como «candidaturas simplificadas para arranjo de caminhos florestais».
A abreviatura dos processos de candidatura e execução dos projectos de investimento florestais, o reforço dos apoios às equipas de Sapadores Florestais e aos Agrupamentos de Produtores Florestais e dotações orçamentais suficientes para medidas de prevenção de incêndios e para o ordenamento florestal constituem outras tantas medidas preconizadas pela CNA.
Em comunicado da sua direcção nacional, no qual aborda igualmente a questão da seca, lembrada é a angustiante situação dos agricultores, sem alimentos e sem água para dar aos animais. Sublinhado, a este propósito, é o facto de a última reforma da PAC, desligando as ajudas da produção (receber sem produzir), ter resultado em menos 42 mil hectares de área semeada. Ou seja, segundo as contas da CNA, estamos a falar de uma área que teria dado para produzir 100 mil toneladas de palhas que até ultrapassariam as 55 mil toneladas que 922 agricultores de 38 concelhos reclamam e cujo transporte, desde França, o Governo se nega a apoiar.