«Um projecto distintivo, democrático e de esquerda»
Em nome da Comissão Coordenadora Nacional da CDU, Jerónimo de Sousa sublinhou, sexta-feira, o «êxito político que constitui a apresentação de candidaturas a todos os municípios do Continente e da Região Autónoma da Madeira e a 13 dos 19 municípios da Região Autónoma dos Açores».
Dar mais força à luta por uma política diferente e de esquerda
Em conferência de imprensa, em que participaram Jorge Cordeiro, do PCP, Manuela Cunha, dos «Verdes», e Corregedor da Fonseca, da Intervenção Democrática, o secretário-geral do PCP destacou o crescimento do número de candidaturas às assembleias de freguesia relativamente às eleições de 2001.
«A apresentação de 2196 candidaturas às freguesias – o maior número desde 1989 – é mais um elemento relevante, a juntar às candidaturas municipais, que confirma a CDU como uma grande força nacional com incontestável presença na vida local e com uma importante intervenção nos problemas das populações. De realçar o facto de, pela primeira vez, a CDU se apresentar com candidaturas a todos os órgãos autárquicos da Região Autónoma da Madeira», frisou.
Segundo Jerónimo de Sousa, são mais de 42 mil candidaturas apresentadas, dispostas pela sua intervenção a garantir, com determinação e combatividade, o trabalho com vista à resolução dos problemas das populações.
«Na hora do balanço à apresentação das listas e num momento em que alguns se escondem ou disfarçam as suas candidaturas partidárias ou os seus projectos pessoais debaixo da capa de falsas candidaturas independentes de cidadãos eleitores, onde confluem e se alojam os mais contraditórios e obscuros interesses, as candidaturas da CDU são uma afirmação de um projecto distintivo, transparente, democrático e de esquerda», continuou, sublinhando que as listas municipais da CDU confirmam a coligação «como um espaço de participação democrática e intervenção unitária expresso na significativa presença de candidatos independentes — mais de 15 mil candidatos que correspondem a mais de 35 por cento do total das candidaturas — decididos a dar a sua contribuição para um projecto de rosto conhecido, com provas dadas e trabalho realizado».
Abertura e cooperação
Um número que, para o secretário-geral do PCP, «traduz a abertura e cooperação da CDU para se constituir como espaço de acção convergente de numerosos cidadãos sem partido, com destaque para a presença dos activistas da ID, decididos a intervirem, lado a lado, com os militantes do PCP e do PEV, partido este agora também com uma maior e mais significativa participação – não só traduzido num maior número de candidatos (mais de 20 por cento), mas também na sua presença em todos os distritos e regiões autónomas – com o objectivo comum de assegurar o progresso das suas terras e o desenvolvimento local».
«A expressiva presença de candidatos independentes nas listas da CDU, confirmando uma característica de sempre, constitui por si o mais veemente desmentido aos que sistematicamente vêm apresentando as candidaturas de grupos de cidadãos eleitores como forma exclusiva de participação de independentes. Desmentido aliás reforçado pela utilização perversa de que foi objecto esta nova forma legal de intervenção eleitoral, bem patente no facto do seu crescimento em relação a 2001, resultar do evidente propósito de encobrir estratégias partidárias, alianças disfarçadas e/ou a vinganças de candidatos descontentes», insistiu.
Jovens e mulheres reforçam a CDU
Desenvolvimento e progresso
A Comissão Coordenadora da CDU registou positivamente, ainda que reconhecendo a necessidade futura de maiores progressões, mais um passo no contínuo reforço da presença de mulheres nas suas listas.
Segundo dados avançados, o aumento do número de mulheres como primeiras candidatas às listas municipais, que já se havia verificado de 83 para 90 e entre 1997 e 2001, passa agora a 94 candidatas cabeças de lista. Reforço verificado também no conjunto das listas, cuja presença atinge os 30 por cento (mais um significativo aumento em relação a 2001) e que confirmará seguramente a CDU como a que, entre as principais forças políticas no Poder Local, mantém a posição mais expressiva de participação de mulheres nas autarquias.
«Este resultado, dando expressão ao real e profundo empenho na luta pela igualdade e pelos direitos da mulher, constitui por si a melhor resposta aos que, esgrimindo demagogicamente a imposição por lei de quotas, como exemplo de convicto interesse na participação das mulheres, rapidamente o esquecem quando se trata de, por vontade própria e soberania de decisão, agirem em conformidade com esse objectivo», comparou o secretário-geral do PCP.
Jerónimo de Sousa salientou também o rejuvenescimento e renovação das candidaturas da CDU, expressos na presença de candidatos jovens, que atinge quase 20 por cento com menos de 30 anos nas listas municipais e no número de candidatos que pela primeira vez encabeçam as listas municipais da CDU (mais de 62 por cento no total) que, aliado à experiência de muitos eleitos prosseguirão o seu trabalho, constitui uma garantia de manter no futuro a competência, seriedade e níveis de qualidade na realização da obra e da acção reconhecida à CDU.
Frisou ainda a equilibrada composição social das candidaturas CDU onde, a par da presença de operários e trabalhadores, se encontra um número significativo de quadros técnicos, intelectuais, estudantes, pequenos e médios empresários.
«Reafirmando a sua disposição de manter a sua campanha assente em critérios de verdade, de esclarecimento e apelo à reflexão dos eleitores sobre o valor e o mérito das candidaturas em presença, a CDU fica na expectativa de não ver repetida nas próximas eleições a abusiva intervenção de membros do governo e o recurso de meios públicos em favor dos candidatos do partido do governo, como aconteceu na última campanha eleitoral, a que se juntou uma baixa campanha com o recurso ao mais primário anticomunismo e ataques pessoais dirigidos a candidatos», lembrou o secretário-geral do PCP.
Trabalho e obra realizada
A um mês e meio das eleições, no preciso momento em que decorre uma intensa actividade destinada a divulgar o projecto da CDU, as suas candidaturas e propostas, em nome da Comissão Coordenadora Nacional da CDU, Jerónimo de Sousa confirmou a sua confiança e expectativa de alcançar um resultado eleitoral que confirme e amplie as suas posições nas autarquias.
«Uma confiança alicerçada num percurso de trabalho e obra realizada, de intervenção na defesa dos interesses das populações e de valorização do poder local, mas também na alargada participação e no expressivo apoio que tem recebido o vasto conjunto de iniciativa já realizadas de apresentação das candidaturas da CDU, por todo o País. Iniciativas de enorme significado, particularmente nos concelhos de maioria CDU e que traduzem o reconhecimento e confiança das populações no seu projecto e nos seus candidatos», disse.
Como é próprio à natureza destas eleições, a campanha da CDU suportar-se-á, referiu, na apresentação e divulgação das ideias, propostas e programas que em cada concelho e freguesia correspondam aos problemas e aspirações locais.
«Propostas e programas que em todo o lado mantêm presente e inerente ao projecto da CDU os objectivos assumidos de, no próximo mandato, assegurar a participação como um factor essencial de uma gestão democrática, assegurando o envolvimento efectivo das populações na definição das principais opções da política autárquica; na concretização de uma gestão integrada e de um planeamento que assegure a construção de espaços urbanos humanizados, ambientalmente equilibrados e dotados dos equipamentos indispensáveis a uma vida social e colectiva; na promoção de uma gestão do território que, garantindo um desenvolvimento equilibrado sustentável, salvaguarde a defesa do interesse público e colectivo face a pressões especulativas; da defesa e promoção dos direitos dos trabalhadores das autarquias; no fomento de uma política local que assegure a valorização cultural e desportiva das populações, estimule o associativismo popular e adopte uma orientação marcada por uma particular sensibilidade aos sectores mais frágeis e desfavorecidos da população; na defesa do carácter público da prestação dos serviços básicos essenciais pela autarquia como um instrumento essencial de salvaguarda dos interesses das populações e do direito à prestação de um serviço com qualidade e acessível a todos os cidadãos», enumerou.
No final da sua intervenção, o secretário-geral do PCP apelou ao reforço da CDU, da sua votação e representação no Poder Local, porque «será não só um importante contributo para a solução dos problemas das populações em cada freguesia e em cada concelho, mas também, num momento em que se agravam os problemas nacionais e cresce a insatisfação em relação ao rumo que segue a vida política, para dar mais força à luta por uma política diferente e de esquerda, que relance o País no caminho do desenvolvimento e do progresso».
«A apresentação de 2196 candidaturas às freguesias – o maior número desde 1989 – é mais um elemento relevante, a juntar às candidaturas municipais, que confirma a CDU como uma grande força nacional com incontestável presença na vida local e com uma importante intervenção nos problemas das populações. De realçar o facto de, pela primeira vez, a CDU se apresentar com candidaturas a todos os órgãos autárquicos da Região Autónoma da Madeira», frisou.
Segundo Jerónimo de Sousa, são mais de 42 mil candidaturas apresentadas, dispostas pela sua intervenção a garantir, com determinação e combatividade, o trabalho com vista à resolução dos problemas das populações.
«Na hora do balanço à apresentação das listas e num momento em que alguns se escondem ou disfarçam as suas candidaturas partidárias ou os seus projectos pessoais debaixo da capa de falsas candidaturas independentes de cidadãos eleitores, onde confluem e se alojam os mais contraditórios e obscuros interesses, as candidaturas da CDU são uma afirmação de um projecto distintivo, transparente, democrático e de esquerda», continuou, sublinhando que as listas municipais da CDU confirmam a coligação «como um espaço de participação democrática e intervenção unitária expresso na significativa presença de candidatos independentes — mais de 15 mil candidatos que correspondem a mais de 35 por cento do total das candidaturas — decididos a dar a sua contribuição para um projecto de rosto conhecido, com provas dadas e trabalho realizado».
Abertura e cooperação
Um número que, para o secretário-geral do PCP, «traduz a abertura e cooperação da CDU para se constituir como espaço de acção convergente de numerosos cidadãos sem partido, com destaque para a presença dos activistas da ID, decididos a intervirem, lado a lado, com os militantes do PCP e do PEV, partido este agora também com uma maior e mais significativa participação – não só traduzido num maior número de candidatos (mais de 20 por cento), mas também na sua presença em todos os distritos e regiões autónomas – com o objectivo comum de assegurar o progresso das suas terras e o desenvolvimento local».
«A expressiva presença de candidatos independentes nas listas da CDU, confirmando uma característica de sempre, constitui por si o mais veemente desmentido aos que sistematicamente vêm apresentando as candidaturas de grupos de cidadãos eleitores como forma exclusiva de participação de independentes. Desmentido aliás reforçado pela utilização perversa de que foi objecto esta nova forma legal de intervenção eleitoral, bem patente no facto do seu crescimento em relação a 2001, resultar do evidente propósito de encobrir estratégias partidárias, alianças disfarçadas e/ou a vinganças de candidatos descontentes», insistiu.
Jovens e mulheres reforçam a CDU
Desenvolvimento e progresso
A Comissão Coordenadora da CDU registou positivamente, ainda que reconhecendo a necessidade futura de maiores progressões, mais um passo no contínuo reforço da presença de mulheres nas suas listas.
Segundo dados avançados, o aumento do número de mulheres como primeiras candidatas às listas municipais, que já se havia verificado de 83 para 90 e entre 1997 e 2001, passa agora a 94 candidatas cabeças de lista. Reforço verificado também no conjunto das listas, cuja presença atinge os 30 por cento (mais um significativo aumento em relação a 2001) e que confirmará seguramente a CDU como a que, entre as principais forças políticas no Poder Local, mantém a posição mais expressiva de participação de mulheres nas autarquias.
«Este resultado, dando expressão ao real e profundo empenho na luta pela igualdade e pelos direitos da mulher, constitui por si a melhor resposta aos que, esgrimindo demagogicamente a imposição por lei de quotas, como exemplo de convicto interesse na participação das mulheres, rapidamente o esquecem quando se trata de, por vontade própria e soberania de decisão, agirem em conformidade com esse objectivo», comparou o secretário-geral do PCP.
Jerónimo de Sousa salientou também o rejuvenescimento e renovação das candidaturas da CDU, expressos na presença de candidatos jovens, que atinge quase 20 por cento com menos de 30 anos nas listas municipais e no número de candidatos que pela primeira vez encabeçam as listas municipais da CDU (mais de 62 por cento no total) que, aliado à experiência de muitos eleitos prosseguirão o seu trabalho, constitui uma garantia de manter no futuro a competência, seriedade e níveis de qualidade na realização da obra e da acção reconhecida à CDU.
Frisou ainda a equilibrada composição social das candidaturas CDU onde, a par da presença de operários e trabalhadores, se encontra um número significativo de quadros técnicos, intelectuais, estudantes, pequenos e médios empresários.
«Reafirmando a sua disposição de manter a sua campanha assente em critérios de verdade, de esclarecimento e apelo à reflexão dos eleitores sobre o valor e o mérito das candidaturas em presença, a CDU fica na expectativa de não ver repetida nas próximas eleições a abusiva intervenção de membros do governo e o recurso de meios públicos em favor dos candidatos do partido do governo, como aconteceu na última campanha eleitoral, a que se juntou uma baixa campanha com o recurso ao mais primário anticomunismo e ataques pessoais dirigidos a candidatos», lembrou o secretário-geral do PCP.
Trabalho e obra realizada
A um mês e meio das eleições, no preciso momento em que decorre uma intensa actividade destinada a divulgar o projecto da CDU, as suas candidaturas e propostas, em nome da Comissão Coordenadora Nacional da CDU, Jerónimo de Sousa confirmou a sua confiança e expectativa de alcançar um resultado eleitoral que confirme e amplie as suas posições nas autarquias.
«Uma confiança alicerçada num percurso de trabalho e obra realizada, de intervenção na defesa dos interesses das populações e de valorização do poder local, mas também na alargada participação e no expressivo apoio que tem recebido o vasto conjunto de iniciativa já realizadas de apresentação das candidaturas da CDU, por todo o País. Iniciativas de enorme significado, particularmente nos concelhos de maioria CDU e que traduzem o reconhecimento e confiança das populações no seu projecto e nos seus candidatos», disse.
Como é próprio à natureza destas eleições, a campanha da CDU suportar-se-á, referiu, na apresentação e divulgação das ideias, propostas e programas que em cada concelho e freguesia correspondam aos problemas e aspirações locais.
«Propostas e programas que em todo o lado mantêm presente e inerente ao projecto da CDU os objectivos assumidos de, no próximo mandato, assegurar a participação como um factor essencial de uma gestão democrática, assegurando o envolvimento efectivo das populações na definição das principais opções da política autárquica; na concretização de uma gestão integrada e de um planeamento que assegure a construção de espaços urbanos humanizados, ambientalmente equilibrados e dotados dos equipamentos indispensáveis a uma vida social e colectiva; na promoção de uma gestão do território que, garantindo um desenvolvimento equilibrado sustentável, salvaguarde a defesa do interesse público e colectivo face a pressões especulativas; da defesa e promoção dos direitos dos trabalhadores das autarquias; no fomento de uma política local que assegure a valorização cultural e desportiva das populações, estimule o associativismo popular e adopte uma orientação marcada por uma particular sensibilidade aos sectores mais frágeis e desfavorecidos da população; na defesa do carácter público da prestação dos serviços básicos essenciais pela autarquia como um instrumento essencial de salvaguarda dos interesses das populações e do direito à prestação de um serviço com qualidade e acessível a todos os cidadãos», enumerou.
No final da sua intervenção, o secretário-geral do PCP apelou ao reforço da CDU, da sua votação e representação no Poder Local, porque «será não só um importante contributo para a solução dos problemas das populações em cada freguesia e em cada concelho, mas também, num momento em que se agravam os problemas nacionais e cresce a insatisfação em relação ao rumo que segue a vida política, para dar mais força à luta por uma política diferente e de esquerda, que relance o País no caminho do desenvolvimento e do progresso».