O problema da seca e os discursos da hipocrisia
Vem-se assistindo a declarações sobre a poupança de água que tendem a empurrar sucessivamente o andamento da situação para as costas das populações e procurando assim descartar responsabilidades de entidades publicas, desde logo as autarquias.
«Mas o que é que se constata?», interroga-se a Comissão Regional do Algarve da CDU, denunciando que «na Rocha (Portimão), a rotunda com repuxos, lá vai deitando água à estrada por acção do vento. Em Vila Real de Santo António, o mesmo sucede. As roturas da rede em Faro traduzem-se em enormes desperdícios e muitos outros exemplos poderiam ser dados, começando pelas piscinas particulares (para não falar das públicas, como o caso da inauguração de Albufeira), pela rega dos jardins, etc.».
Portanto, exige-se às populações o não desperdício, mas alguns que deviam dar o exemplo não o dão. «Que moralidade é esta», voltam-se a interrogar os comunistas do Algarve, sublinhando que para a CDU, «é bom que se saiba e que se diga que há quem esbanje. E dizemo-lo com o à vontade de quem deu o primeiro passo para, nas autarquias CDU, proceder a limitações no uso da água. Ora, o que se verifica na região é um discurso de poupança que parece não se aplicar a quem o faz; um discurso de poupança para os outros. Para nós tais discursos são meros exercícios de hipocrisia».
«Mas o que é que se constata?», interroga-se a Comissão Regional do Algarve da CDU, denunciando que «na Rocha (Portimão), a rotunda com repuxos, lá vai deitando água à estrada por acção do vento. Em Vila Real de Santo António, o mesmo sucede. As roturas da rede em Faro traduzem-se em enormes desperdícios e muitos outros exemplos poderiam ser dados, começando pelas piscinas particulares (para não falar das públicas, como o caso da inauguração de Albufeira), pela rega dos jardins, etc.».
Portanto, exige-se às populações o não desperdício, mas alguns que deviam dar o exemplo não o dão. «Que moralidade é esta», voltam-se a interrogar os comunistas do Algarve, sublinhando que para a CDU, «é bom que se saiba e que se diga que há quem esbanje. E dizemo-lo com o à vontade de quem deu o primeiro passo para, nas autarquias CDU, proceder a limitações no uso da água. Ora, o que se verifica na região é um discurso de poupança que parece não se aplicar a quem o faz; um discurso de poupança para os outros. Para nós tais discursos são meros exercícios de hipocrisia».