Doentes crónicos pagam o défice

A CGTP-IN considera grave a diminuição para 95 por cento das comparticipações no escalão A, decretada pelo Governo com o objectivo de reduzir o défice, como se refere no próprio preâmbulo do diploma.
Em comunicado emitido na terça-feira, dia 16, a central sindical recorda que estes fármacos, comparticipados até agora a 100 por cento pelo Serviço Nacional de Saúde, se destinam «às patologias mais graves e às doenças crónicas em que é indispensável o seu uso, não sendo, por isso, aceitável que se queira fazer poupanças à custa dos cidadãos em situação mais fragilizada e em estado de saúde mais gravoso».
Relativamente às excepções a esta medidas, prometidas pelo Governo para os medicamentos que são imprescindíveis em termos de sustentação de vida, a CGTP alerta para o risco de o correspondente despacho não estar publicado no momento que as alterações na comparticipação entrarem em vigor
Por último, a Intersindical considera que as bonificações que favorecem os pensionistas cujo rendimento total anual não exceda 14 salários mínimos deveriam ser extensíveis «a famílias de desempregados e outros e que vivem com rendimentos muito baixos, muitas delas iguais ao SMN, e até inferiores».


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