Ex-governante condenado a prisão
O ex-secretário de Estado da Defesa alemão, Holger Pfahls, foi condenado, na sexta-feira, dia 12, por um tribunal alemão a dois anos e três meses de prisão por crime de evasão fiscal e envolvimento na venda ilegal de armas.
Pfahls, que está em prisão preventiva há mais de um ano, poderá ser libertado já em Setembro ao abrigo da legislação alemã que permite que metade da pena de prisão seja suspensa.
Holger Pfahls foi processado após terem sido descobertas irregularidades numa operação milionária de venda de 36 tanques à Arábia Saudita, autorizada pelo governo de Helmut Kohl, do qual o acusado fez parte entre 1987 e 1992.
O Ministério Público afirma que no negócio esteve envolvido o traficante de armas alemão Karlheinz Schreiber, que terá pago subornos a políticos e executivos.
Os pagamentos efectuados por Schreiber à União Democrata Cristã (CDU) foram o detonador do escândalo que rebentou após a derrota de Kohl frente a Gerhard Schroeder em 1998.
Durante o julgamento, Pfahls confessou ter recebido de Schreiber quase dois milhões de euros por serviços prestados, negando ter recebido subornos. O ex-governante foi preso em Julho de 2004 em França, no final de uma tenaz perseguição policial que se iniciou em Taiwan, em 1999, e terminou num hotel de Paris.
Pfahls, que está em prisão preventiva há mais de um ano, poderá ser libertado já em Setembro ao abrigo da legislação alemã que permite que metade da pena de prisão seja suspensa.
Holger Pfahls foi processado após terem sido descobertas irregularidades numa operação milionária de venda de 36 tanques à Arábia Saudita, autorizada pelo governo de Helmut Kohl, do qual o acusado fez parte entre 1987 e 1992.
O Ministério Público afirma que no negócio esteve envolvido o traficante de armas alemão Karlheinz Schreiber, que terá pago subornos a políticos e executivos.
Os pagamentos efectuados por Schreiber à União Democrata Cristã (CDU) foram o detonador do escândalo que rebentou após a derrota de Kohl frente a Gerhard Schroeder em 1998.
Durante o julgamento, Pfahls confessou ter recebido de Schreiber quase dois milhões de euros por serviços prestados, negando ter recebido subornos. O ex-governante foi preso em Julho de 2004 em França, no final de uma tenaz perseguição policial que se iniciou em Taiwan, em 1999, e terminou num hotel de Paris.