Na Corksribas

Resistir às ameaças

Ao arrepio das leis laborais está a actuar também a administração da Corksribas, corticeira de S. Paio de Oleiros. Sem o mínimo fundamento, anunciado pela empresa foi o despedimento de 13 dos seus 89 trabalhadores. A situação é tanto mais estranha quanto é sabido que ainda recentemente esta unidade, agora integrada no Grupo Amorim, adquiriu máquinas novas no valor de milhares de euros que estão agora paradas sem qualquer utilidade.
Em defesa dos postos de trabalho, resistindo e lutando, com forte unidade e combatividade, estão os trabalhadores, não apenas aqueles sobre quem impende a ameaça directa de despedimento como também todos os restantes que a qualquer momento podem estar sujeitos a idêntica medida.
Preocupado com a situação está também o Grupo Parlamentar do PCP que, através do deputado Agostinho Lopes, interpelou já o Governo no sentido de saber se tem conhecimento do que está a passar-se naquela empresa de Santa Maria da Feira.
«Que intervenção tiveram as autoridades competente na matéria?», pergunta o parlamentar comunista em requerimento dirigido ao Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, no qual indaga ainda sobre o que pensar fazer o Executivo de José Sócrates «para defender estes postos de trabalho».


Mais artigos de: Assembleia da República

Direitos espezinhados

É um quadro preocupante o que se vive no distrito de Braga em matéria laboral. Com o clima de impunidade e a lei do mais forte a prevalecer, não admira que se sucedam as violações e ataques aos direitos dos trabalhadores.

Em defesa dos postos de trabalho

Na Carvalho & Pinheiro, a Lei e os direitos dos trabalhadores continuam a ser vistos como letra morta. É essa a realidade desde que a administração daquela empresa de vestuário para marcas com grande implantação e prestígio no mercado desencadeou um processo de despedimento dos seus 41 trabalhadores.Estes, como o Avante!...

Em defesa da saúde e do ambiente

É de absoluta indefesa a situação das populações face à agressão provocada por odores de produtos químicos libertados por unidades industriais. Verdadeiros atentados à saúde pública e ao meio ambiente, passam incólumes devido ao vazio legislativo nesta matéria.Alterar de forma profunda este quadro é o que advoga o Grupo...

Os operadores que paguem!

A taxa municipal de direitos de passagem de redes e serviços de comunicações electrónicas deve ser obrigatoriamente paga pelas empresas operadoras e nunca pelos munícipes. É este princípio que o PCP quer ver consagrado na Lei das Comunicações Electrónicas (Lei N.º 5/2004), acabando assim com a situação que tem vindo a...

Governo não ata nem desata

Os docentes formados no Instituto de Arte, Decoração e Design continuam sem ver resolvida a equiparação das suas habilitações a curso superior.A questão arrasta-se há vários anos, aguardando, designadamente, desde 2002, que o Ministério da Educação termine o estudo relativo à situação daqueles docentes e de outros que...