Luta na Carvalho & Pinheiro

Em defesa dos postos de trabalho

Na Carvalho & Pinheiro, a Lei e os direitos dos trabalhadores continuam a ser vistos como letra morta. É essa a realidade desde que a administração daquela empresa de vestuário para marcas com grande implantação e prestígio no mercado desencadeou um processo de despedimento dos seus 41 trabalhadores.
Estes, como o Avante! noticiou na passada semana, têm resistido ao que consideram ser a utilização de expedientes fraudulentos destinados a criar condições para concretizar o despedimento e extinguir a empresa. A essa conclusão se chega perante os argumentos invocados em carta enviada aos trabalhadores onde a administração lamenta a falta de encomendas, justificando com isso o despedimento colectivo. Ora a verdade é que há vários meses que a Carvalho & Pinheiro tem vindo a recusar encomendas de vários clientes, como sublinha o deputado comunista Jorge Machado, baseando-se em informações chegadas ao Grupo Parlamentar do PCP.
O que o leva a concluir ser este mais um caso de recurso a métodos ilícitos para criar condições com vista ao despedimento dos trabalhadores e à insolvência da sociedade, «provavelmente com a perspectiva de instalação noutro qualquer ponto do globo».
Por isso a diligência de Jorge Machado junto do Ministério da Economia, em requerimento ao Governo, no sentido de apurar se aquela empresa teve algum tipo de apoio do Estado aquando da sua instalação ou enquanto manteve a sua actividade.
Essencial é ainda esclarecer, segundo Jorge Machado, «que medidas pretende o Governo tomar face aos contornos fraudulentos que assumem as medidas tomadas pela empresa».


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