Adesão total na DGV

Inabilitados substituem inspectores

A Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública responsabilizou o Ministério da Administração Interna pelas graves consequências que poderão advir da substituição dos inspectores em greve na Direcção-Geral de Viação.

É du­vi­dosa a va­li­dade destas ins­pec­ções e dos exames de con­dução

Na zona da Grande Lisboa, os exames de condução estão a ser feitos por pessoal não habilitado para o efeito» desde o início da greve às horas extraordinárias, no dia 20, denunciou, dia 21, a federação sindical.
A FNSFP/CGTP-IN diz ter tido conhecimento de uma ocorrência deste tipo num centro privado de exames de condução, «cujo proprietário é dono de várias escolas e membro da Associação Portuguesa de Escolas de Condução, APEC».
Perante esta ilegalidade, a Festru pretende saber «quantas pessoas se encontram neste momento habilitados com carta de condução cuja validade é duvidosa, e a conduzir pondo em risco a sua vida e a dos outros».

Pri­vi­lé­gios de al­guns

A mesma nota de imprensa denuncia ainda o facto de o mesmo proprietário ter sido detectado a conduzir a 220 quilómetros por hora, motivo pelo qual foi convocado a fazer exames psicotécnicos, «mas não compareceu...continuando na posse da carta de condução».
Os trabalhadores em luta exigem que lhes seja aplicado o regime único de carreiras de inspecção e fiscalização da DGV, em vigor desde 2001.
Salienta-se, por outro lado, o facto de o preço dos exames nos centros da DGV, de 22 euros, ser quase três vezes mais barato do que nos centros privados, onde custa 60 euros.
A adesão total dos técnicos da DGV à greve fez ainda com que, no primeiro dia, um acidente ocorrido na estrada de Sintra com um camião cisterna não tenha sido acompanhado do relatório preliminar de peritagem.


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