Enfermeiros respondem ao ministro
Ao comentar a greve nacional dos enfermeiros, realizada a 29 de Junho, o ministro da Saúde, Correia de Campos, desvalorizou os argumentos que levaram à luta e reafirmou que toda o Governo pretende aumentar a idade de reforma em toda a Administração Pública. No caso dos profissionais de enfermagem, a idade de aposentação passará dos actuais 57 para os 65 anos da anunciada uniformização.
A Direcção do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, em comunicado, lamentou as afirmações do ministro, que, «sem conseguir justificar que a enfermagem não é uma profissão de especial risco e penosidade, tentou encontrar termos de comparação com outros profissionais». À falta de «qualquer estudo» que sustente as afirmações» de Correia de Campos, em defesa do aumento do tempo de serviço, o SEP classifica-as como «extemporâneas, infundadas e provocatórias».
O sindicato afirma que «dificilmente o Ministério da Saúde poderá justificar que as condições do exercício da profissão se alteraram de maneira a sustentar que o tempo de aposentação terá que ser aumentado». E contrapõe factos que contrariam tal ideia e comprovam «a necessidade de um maior número de enfermeiros e de um maior nível de disponibilidade, quer física, quer psíquica, para que se prestem cuidados de saúde com qualidade e com segurança».
A Direcção do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, em comunicado, lamentou as afirmações do ministro, que, «sem conseguir justificar que a enfermagem não é uma profissão de especial risco e penosidade, tentou encontrar termos de comparação com outros profissionais». À falta de «qualquer estudo» que sustente as afirmações» de Correia de Campos, em defesa do aumento do tempo de serviço, o SEP classifica-as como «extemporâneas, infundadas e provocatórias».
O sindicato afirma que «dificilmente o Ministério da Saúde poderá justificar que as condições do exercício da profissão se alteraram de maneira a sustentar que o tempo de aposentação terá que ser aumentado». E contrapõe factos que contrariam tal ideia e comprovam «a necessidade de um maior número de enfermeiros e de um maior nível de disponibilidade, quer física, quer psíquica, para que se prestem cuidados de saúde com qualidade e com segurança».