Privatização custa 20 vezes mais
A privatização parcial do metro londrino custa aos contribuintes 20 vezes mais do que a anterior gestão pública, facto que não se traduz em qualquer melhoria no serviço prestado.
Segundo um relatório da Câmara dos Comuns divulgado na passada semana, dia 21, o Estado irá investir este ano na rede um montante de 1450 milhões de euros, boa parte do qual será entregue a duas empresas privadas, a Metronet e a Tube Lines, que são responsáveis pela manutenção das composições, das vias e respectivos sistemas de sinalização.
Em 1998, afirma o documento oficial, a rede de metro recebia anualmente o equivalente a 64,5 milhões de euros, verba que era suficiente para assegurar um serviço que, em vários aspectos, era superior ao que é hoje prestado.
Desde que, há dois anos, o metro foi transformado numa sociedade de capitais públicos e privados, os atrasos agravaram-se em muitas linhas e as falhas de segurança tornaram-se frequentes. O número de descarrilamentos quadruplicou, registaram-se cortes de vias e vários casos de desrespeito pela sinalização. A única melhoria parece resumir-se a uma maior limpeza das composições e estações.
Quanto aos problemas de funcionamento, a sua maioria resulta de uma manutenção deficiente das infra-estruturas, nas quais tardam a ser feitos os investimentos previstos aquando da constituição da parceria pública-privada.
De resto, embora tenham gerado 146 milhões de euros de lucros em 2004, o cumprimento rigoroso do caderno de encargos não parece preocupar demasiado as empresas do metro londrino, cuja gestão foi considerada pela Câmara dos Comuns como pouco transparente.
A Metronet é um consórcio participado pelos grupos Bombardier, Balfour Beatty, Thames Water, EDF y WS Atkins, enquanto que a Tube Lines é controlada em 66 por cento pela espanhola Ferrovial. Ambas as empresas possuem contratos de concessão por um prazo de 30 anos com o objectivo de melhorar o sistema de transporte metropolitano.
Segundo um relatório da Câmara dos Comuns divulgado na passada semana, dia 21, o Estado irá investir este ano na rede um montante de 1450 milhões de euros, boa parte do qual será entregue a duas empresas privadas, a Metronet e a Tube Lines, que são responsáveis pela manutenção das composições, das vias e respectivos sistemas de sinalização.
Em 1998, afirma o documento oficial, a rede de metro recebia anualmente o equivalente a 64,5 milhões de euros, verba que era suficiente para assegurar um serviço que, em vários aspectos, era superior ao que é hoje prestado.
Desde que, há dois anos, o metro foi transformado numa sociedade de capitais públicos e privados, os atrasos agravaram-se em muitas linhas e as falhas de segurança tornaram-se frequentes. O número de descarrilamentos quadruplicou, registaram-se cortes de vias e vários casos de desrespeito pela sinalização. A única melhoria parece resumir-se a uma maior limpeza das composições e estações.
Quanto aos problemas de funcionamento, a sua maioria resulta de uma manutenção deficiente das infra-estruturas, nas quais tardam a ser feitos os investimentos previstos aquando da constituição da parceria pública-privada.
De resto, embora tenham gerado 146 milhões de euros de lucros em 2004, o cumprimento rigoroso do caderno de encargos não parece preocupar demasiado as empresas do metro londrino, cuja gestão foi considerada pela Câmara dos Comuns como pouco transparente.
A Metronet é um consórcio participado pelos grupos Bombardier, Balfour Beatty, Thames Water, EDF y WS Atkins, enquanto que a Tube Lines é controlada em 66 por cento pela espanhola Ferrovial. Ambas as empresas possuem contratos de concessão por um prazo de 30 anos com o objectivo de melhorar o sistema de transporte metropolitano.