Mobilização e luta
O STAL afirma que os trabalhadores continuam determinados a prosseguir a luta por uma verdadeira política de esquerda e pelas suas justas reivindicações.
A derrota da direita resultou da condenação das suas políticas
Para o sindicato, «a estrondosa derrota da direita e o reforço eleitoral dos partidos que se situam à esquerda no Parlamento traduzem a vontade inequívoca do povo português de uma efectiva mudança de políticas, que coloquem o País na direcção do desenvolvimento económico, da promoção do emprego com direitos e da eliminação das desigualdades sociais e assimetrias regionais».
Em nota divulgada terça-feira à tarde, o STAL/CGTP-IN sublinha o significado da viragem eleitoral ocorrida no País e «saúda todos os trabalhadores, em particular os da Administração Local, pela forma consequente como expressaram nas urnas o seu repúdio pelas políticas de terror social» da coligação PSD/CDS-PP.
O sindicato recorda que a governação do PSD e do CDS-PP «ficou marcada pelas maiores movimentações de trabalhadores de que há memória nas últimas décadas, destacando-se o firme combate contra o pacote laboral e as manifestações e greves maciças contra a pseudo “reforma” da Administração Pública, em defesa dos salários, dos direitos, do emprego e dos serviços públicos».
Nesse contexto, salienta o STAL que «os resultados das eleições de 20 de Fevereiro, tendo sido decisivos para o afastamento dos partidos situados à direita do espectro político, não podem ser desligados da intensa luta social e reivindicativa dos diferentes sectores de actividade, muito em particular da Administração Central e Local, cujos trabalhadores foram dos que mais sofreram com a tremenda ofensiva neoliberal».
A derrota eleitoral da direita, afirma o sindicato, «resultou da condenação geral destas políticas», pelo que «o futuro governo tem o dever de encontrar soluções para as principais reivindicações» que originaram o processo de luta dos últimos anos.
É deixado um alerta aos trabalhadores, para a necessidade de prosseguirem o combate «de forma determinada, exigindo com firmeza da nova maioria socialista uma ruptura clara com as orientações neoliberais de desresponsabilização do Estado e uma alteração radical nas políticas sociais, repondo legítimos direitos há muito conquistados, revogando o retrógrado pacote laboral, travando o curso das privatizações na sensível área dos serviços públicos, nomeadamente na água e resíduos sólidos».
O STAL, evocando as experiências governativas dos últimos anos, previne que «nenhuma maioria, por maior que seja, poderá “governar” o País com “estabilidade”, se persistir numa estratégica de ataque aos direitos sociais e laborais dos trabalhadores, de redução do seu poder de compra e de sujeição dos interesses vitais da comunidade nacional à cobiça ilimitada de meia dúzia de poderosos grupos económicos».
Ferroviários
«Os motivos que animaram a luta nos últimos anos não deixaram de existir», avisa o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário. Comentando os resultados das legislativas, acrescenta que «a derrota da direita coloca-nos perante novas condições para continuarmos essa luta» e sublinha que «tudo o que conseguimos e conseguiremos será fruto da luta dos trabalhadores, a cada momento».
«Os trabalhadores portugueses, vítimas das políticas de direita dos últimos anos, não poderão deixar de exigir a concretização da mudança de políticas, exigidas no acto eleitoral», afirma o SNTSF/CGTP-IN, apelando a que os ferroviários se mantenham «mobilizados».
Em nota divulgada terça-feira à tarde, o STAL/CGTP-IN sublinha o significado da viragem eleitoral ocorrida no País e «saúda todos os trabalhadores, em particular os da Administração Local, pela forma consequente como expressaram nas urnas o seu repúdio pelas políticas de terror social» da coligação PSD/CDS-PP.
O sindicato recorda que a governação do PSD e do CDS-PP «ficou marcada pelas maiores movimentações de trabalhadores de que há memória nas últimas décadas, destacando-se o firme combate contra o pacote laboral e as manifestações e greves maciças contra a pseudo “reforma” da Administração Pública, em defesa dos salários, dos direitos, do emprego e dos serviços públicos».
Nesse contexto, salienta o STAL que «os resultados das eleições de 20 de Fevereiro, tendo sido decisivos para o afastamento dos partidos situados à direita do espectro político, não podem ser desligados da intensa luta social e reivindicativa dos diferentes sectores de actividade, muito em particular da Administração Central e Local, cujos trabalhadores foram dos que mais sofreram com a tremenda ofensiva neoliberal».
A derrota eleitoral da direita, afirma o sindicato, «resultou da condenação geral destas políticas», pelo que «o futuro governo tem o dever de encontrar soluções para as principais reivindicações» que originaram o processo de luta dos últimos anos.
É deixado um alerta aos trabalhadores, para a necessidade de prosseguirem o combate «de forma determinada, exigindo com firmeza da nova maioria socialista uma ruptura clara com as orientações neoliberais de desresponsabilização do Estado e uma alteração radical nas políticas sociais, repondo legítimos direitos há muito conquistados, revogando o retrógrado pacote laboral, travando o curso das privatizações na sensível área dos serviços públicos, nomeadamente na água e resíduos sólidos».
O STAL, evocando as experiências governativas dos últimos anos, previne que «nenhuma maioria, por maior que seja, poderá “governar” o País com “estabilidade”, se persistir numa estratégica de ataque aos direitos sociais e laborais dos trabalhadores, de redução do seu poder de compra e de sujeição dos interesses vitais da comunidade nacional à cobiça ilimitada de meia dúzia de poderosos grupos económicos».
Ferroviários
«Os motivos que animaram a luta nos últimos anos não deixaram de existir», avisa o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário. Comentando os resultados das legislativas, acrescenta que «a derrota da direita coloca-nos perante novas condições para continuarmos essa luta» e sublinha que «tudo o que conseguimos e conseguiremos será fruto da luta dos trabalhadores, a cada momento».
«Os trabalhadores portugueses, vítimas das políticas de direita dos últimos anos, não poderão deixar de exigir a concretização da mudança de políticas, exigidas no acto eleitoral», afirma o SNTSF/CGTP-IN, apelando a que os ferroviários se mantenham «mobilizados».