Xiitas querem negociar
Os dirigentes da Aliança Iraquiana Unida (AIU), a coligação xiita declarada vencedora das eleições de 30 de Janeiro, anunciaram esta semana estar prontos a negociar com a comunidade sunita para a elaboração da Constituição do país.
A lista tutelada pelo líder espiritual Alí Sistani não obteve maioria absoluta, pelo que a AIU terá de procurar consensos com as restantes forças políticas.
«Não pretendemos excluir a comunidade sunita. Pelo contrário, queremos que participem como parte de pleno direito», afirmou Chalabi, que integra a Aliança.
No mesmo sentido se pronunciou Adel Abdel Mehdi, o dirigente da AIU apontado como possível futuro primeiro-ministo, ao afirmar que o «Iraque está exangue» e necessita que «todos trabalhem em prol da unidade».
Segundo os dados oficiais divulgados no domingo, as eleições saldaram-se pela vitória da lista xiita, que elegeu 140 deputados num total de 275 lugares, longe dos dois terços necessários para governarem sozinhos. Em segundo lugar ficaram os curdos, com 71 deputados, seguidos pela lista encabeçada pelo actual primeiro-ministro, Iyad Alaui, com 38. Os restantes lugares ficaram para os sunitas que foram às urnas, sendo que a maioria boicotou as eleições. Sendo a segunda mais importante comunidade do país, os sunitas não podem ser ignorados, já que no caso de três províncias se manifestarem por maioria de dois terços contra a Constituição está não poderá ser aprovada.
Entretanto, as eleições não pacificaram o país, sucedendo-se os atentados que só no início da semana provocaram mais de uma dezena de mortos.
A lista tutelada pelo líder espiritual Alí Sistani não obteve maioria absoluta, pelo que a AIU terá de procurar consensos com as restantes forças políticas.
«Não pretendemos excluir a comunidade sunita. Pelo contrário, queremos que participem como parte de pleno direito», afirmou Chalabi, que integra a Aliança.
No mesmo sentido se pronunciou Adel Abdel Mehdi, o dirigente da AIU apontado como possível futuro primeiro-ministo, ao afirmar que o «Iraque está exangue» e necessita que «todos trabalhem em prol da unidade».
Segundo os dados oficiais divulgados no domingo, as eleições saldaram-se pela vitória da lista xiita, que elegeu 140 deputados num total de 275 lugares, longe dos dois terços necessários para governarem sozinhos. Em segundo lugar ficaram os curdos, com 71 deputados, seguidos pela lista encabeçada pelo actual primeiro-ministro, Iyad Alaui, com 38. Os restantes lugares ficaram para os sunitas que foram às urnas, sendo que a maioria boicotou as eleições. Sendo a segunda mais importante comunidade do país, os sunitas não podem ser ignorados, já que no caso de três províncias se manifestarem por maioria de dois terços contra a Constituição está não poderá ser aprovada.
Entretanto, as eleições não pacificaram o país, sucedendo-se os atentados que só no início da semana provocaram mais de uma dezena de mortos.