2004, marcas de confiança.
Será possível reforçar o PCP e a CDU nas eleições de 20 de Fevereiro
O ano que termina tem bem vincada a marca da violenta ofensiva exploradora e agressiva do imperialismo que, apesar da crescente resistência e luta dos trabalhadores e dos povos, continua a caracterizar a realidade internacional.
É uma marca de agravamento brutal das injustiças e desigualdades sociais em que centenas e centenas de milhões de seres humanos, nomeadamente mulheres, velhos e crianças, são condenados à mais negra miséria e às condições de vida mais degradantes para que o grande capital, as empresas transnacionais, os grandes negócios criminosos, possam encaixar lucros inimagináveis, uma realidade que as próprias estatísticas da ONU e farisaicos relatórios do Banco Mundial ilustram.
É uma marca de guerra, destruição, e ocupação imperialista que no Iraque, com as criminosas operações de Faluja e tantas outras, provocou já centenas de milhares de mortes entre a população civil. E que na Palestina todos os dias assassina inocentes de um povo heróico que resiste há décadas ao ocupante sionista e fascista e não desiste da luta por um Estado independente e soberano na sua própria pátria.
É uma marca de crescentes ataques a direitos, liberdades e garantias fundamentais de que Abu Graib e Guantanamo são exemplos conhecidos e quase universalmente condenados, mas que tem muitas outras e perigosas expressões em leis e medidas de cariz securitário e racista que avançam também na Europa, sempre a pretexto do proclamado combate ao terrorismo.
É uma marca em que as diferentes componentes do imperialismo convergem e rivalizam pela recolonização do planeta. Com os EUA a proclamarem, com reiterada insolência após a reeleição de Bush, os seus objectivos de domínio mundial e a sua determinação de fazer pagar por outros um modo de vida que o seu manifesto declínio econômico não comporta. Com o Japão exibindo de novo músculos militares de triste memória. Com a U.E., instrumento de domínio do grande capital e das grandes potências européias como a Alemanha, transformada em bloco político-militar, como é patente no alargamento a Leste, na ingerência descarada nos assuntos internos da Ucrânia, no processo de negociações com a Turquia, na substituição da NATO no protetorado da Bósnia.
Mas o ano que finda tem uma outra marca, ainda menos funda que a do imperialismo, mas nem por isso menos importante e decisiva: a da crescente resistência e luta dos trabalhadores e dos povos. Na perspectiva histórica que um comunista nunca deve perder de vista, será ela que acabará por determinar o rumo dos acontecimentos. Do Iraque à Venezuela, de Cuba à Palestina, do Uruguai ao Zimbabwé, de uma ponta a outra do planeta numa miríade de pequenas e grandes lutas populares, resiste-se ao capital e ao imperialismo, aspira-se e luta-se por uma vida melhor, constroem-se, reconstroem-se e fortalecem-se as forças revolucionárias indispensáveis para alcançar em cada país e no plano internacional as transformações progressistas e revolucionárias que este mundo tão insistentemente reclama.
Como em Portugal, onde o governo da direita acaba de fracassar aparatosamente perante o descrédito e a luta populares e onde o XVII Congresso do PCP, extraordinária demonstração de força e confiança dos comunistas portugueses, confirma a existência de um partido à altura das suas honrosas tradições de luta e merecedor da confiança e do apoio dos trabalhadores e do povo português. E onde, sem ilusões de facilidades, transformando em acção militante e audaz essa força e confiança que surpreenderam mesmo adversários e inimigos, será possível reforçar o PCP e a CDU nas eleições de 20 de Fevereiro e derrotar não apenas a direita mas a política de direita. Esse seria um magnífico estímulo à luta dos comunistas e progressistas da Europa e do mundo que, como nós, se batem contra as negras forças da reacção e do imperialismo e acreditam que um outro mundo, um mundo socialista, é possível.
É uma marca de agravamento brutal das injustiças e desigualdades sociais em que centenas e centenas de milhões de seres humanos, nomeadamente mulheres, velhos e crianças, são condenados à mais negra miséria e às condições de vida mais degradantes para que o grande capital, as empresas transnacionais, os grandes negócios criminosos, possam encaixar lucros inimagináveis, uma realidade que as próprias estatísticas da ONU e farisaicos relatórios do Banco Mundial ilustram.
É uma marca de guerra, destruição, e ocupação imperialista que no Iraque, com as criminosas operações de Faluja e tantas outras, provocou já centenas de milhares de mortes entre a população civil. E que na Palestina todos os dias assassina inocentes de um povo heróico que resiste há décadas ao ocupante sionista e fascista e não desiste da luta por um Estado independente e soberano na sua própria pátria.
É uma marca de crescentes ataques a direitos, liberdades e garantias fundamentais de que Abu Graib e Guantanamo são exemplos conhecidos e quase universalmente condenados, mas que tem muitas outras e perigosas expressões em leis e medidas de cariz securitário e racista que avançam também na Europa, sempre a pretexto do proclamado combate ao terrorismo.
É uma marca em que as diferentes componentes do imperialismo convergem e rivalizam pela recolonização do planeta. Com os EUA a proclamarem, com reiterada insolência após a reeleição de Bush, os seus objectivos de domínio mundial e a sua determinação de fazer pagar por outros um modo de vida que o seu manifesto declínio econômico não comporta. Com o Japão exibindo de novo músculos militares de triste memória. Com a U.E., instrumento de domínio do grande capital e das grandes potências européias como a Alemanha, transformada em bloco político-militar, como é patente no alargamento a Leste, na ingerência descarada nos assuntos internos da Ucrânia, no processo de negociações com a Turquia, na substituição da NATO no protetorado da Bósnia.
Mas o ano que finda tem uma outra marca, ainda menos funda que a do imperialismo, mas nem por isso menos importante e decisiva: a da crescente resistência e luta dos trabalhadores e dos povos. Na perspectiva histórica que um comunista nunca deve perder de vista, será ela que acabará por determinar o rumo dos acontecimentos. Do Iraque à Venezuela, de Cuba à Palestina, do Uruguai ao Zimbabwé, de uma ponta a outra do planeta numa miríade de pequenas e grandes lutas populares, resiste-se ao capital e ao imperialismo, aspira-se e luta-se por uma vida melhor, constroem-se, reconstroem-se e fortalecem-se as forças revolucionárias indispensáveis para alcançar em cada país e no plano internacional as transformações progressistas e revolucionárias que este mundo tão insistentemente reclama.
Como em Portugal, onde o governo da direita acaba de fracassar aparatosamente perante o descrédito e a luta populares e onde o XVII Congresso do PCP, extraordinária demonstração de força e confiança dos comunistas portugueses, confirma a existência de um partido à altura das suas honrosas tradições de luta e merecedor da confiança e do apoio dos trabalhadores e do povo português. E onde, sem ilusões de facilidades, transformando em acção militante e audaz essa força e confiança que surpreenderam mesmo adversários e inimigos, será possível reforçar o PCP e a CDU nas eleições de 20 de Fevereiro e derrotar não apenas a direita mas a política de direita. Esse seria um magnífico estímulo à luta dos comunistas e progressistas da Europa e do mundo que, como nós, se batem contra as negras forças da reacção e do imperialismo e acreditam que um outro mundo, um mundo socialista, é possível.