Natal contra «cidades-prisão»
Após três anos de ausência forçada, a Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) voltou a deslocar um representante à habitual missa na Basílica da Natividade, em Belém, na Cisjordânia.
O gesto, simbolizando a vontade de paz e liberdade do povo palestiniano, foi este ano corporizado por Mahmud Abbas, líder da OLP, e Rawhi Fattouh, presidente interino da ANP.
Para além da celebração religiosa, o Patriarca católico da cidade, Michel Sabbah, denunciou na homilia que «a nossa situação é uma situação de conflito e de violência, de insegurança e de medo, de ocupação militar, da barreira de separação, de cidades-prisão, de humilhações».
Num claro apelo ao desmantelamento do Muro com o qual Israel e o governo de Ariel Sharon tentam isolar os palestinianos, Sabbah afirmou que «rezamos para que todos os muros caiam, os que estão à volta de Belém e de outras cidades palestinianas».
Acto contínuo, a tradicional marcha nocturna pelas ruas da cidade transformou-se numa manifestação de repúdio aos planos e ao muro israelita, com milhares de palestinianos, cristãos e muçulmanos, a empunharem cartazes com palavras de protesto.
Para além do Muro, Belém encontra-se circundada por mais de 75 barreiras, entre as quais cerca de uma dezena de postos de controlo militar israelitas.
O gesto, simbolizando a vontade de paz e liberdade do povo palestiniano, foi este ano corporizado por Mahmud Abbas, líder da OLP, e Rawhi Fattouh, presidente interino da ANP.
Para além da celebração religiosa, o Patriarca católico da cidade, Michel Sabbah, denunciou na homilia que «a nossa situação é uma situação de conflito e de violência, de insegurança e de medo, de ocupação militar, da barreira de separação, de cidades-prisão, de humilhações».
Num claro apelo ao desmantelamento do Muro com o qual Israel e o governo de Ariel Sharon tentam isolar os palestinianos, Sabbah afirmou que «rezamos para que todos os muros caiam, os que estão à volta de Belém e de outras cidades palestinianas».
Acto contínuo, a tradicional marcha nocturna pelas ruas da cidade transformou-se numa manifestação de repúdio aos planos e ao muro israelita, com milhares de palestinianos, cristãos e muçulmanos, a empunharem cartazes com palavras de protesto.
Para além do Muro, Belém encontra-se circundada por mais de 75 barreiras, entre as quais cerca de uma dezena de postos de controlo militar israelitas.