Ferroviários não trocam direitos por dinheiro
«Não nos admiremos que, na sequência disto tudo, apareçam propostas para se trocarem as dispensas trimestrais por dinheiro, para amanhã os trabalhadores ficarem sem os direitos e sem o dinheiro», comenta o Sindicato Nacional dos Ferroviários, a propósito das últimas propostas das administrações da Refer e da Soflusa quanto à revisão daquela matéria.
Em ambos os casos, persiste a tentativa de eliminar ou restringir um direito que foi conquistado em 1969 e que foi incluído, quer no Acordo de Empresa da CP, quer nos AEs das empresas que resultaram da divisão da CP (Refer, EMEF e Soflusa). A «cláusula trimestral» consagra o direito dos trabalhadores a faltar dois meios dias por trimestre, sem perda de remuneração fixa.
O sindicato, em comunicado de segunda-feira, lembra que «nunca, nas revisões dos AEs, fomos confrontados com propostas das administrações visando acabar com este direito», daqui concluindo o SNTSF/CGTP-IN que «a utilização da dispensa pelos trabalhadores que o desejem não constitui um problema no funcionamento das empresas». Neste quadro, a actual ofensiva das administrações da CP, Refer, EMEF e Soflusa «só pode ser vista como uma encomenda de um Governo que, a pretexto do Código do Trabalho, pretendia intensificar o ataque contra todos os direitos dos trabalhadores».
Os sindicatos e as comissões de trabalhadores deveriam reunir ontem, para tomar uma posição sobre a actual situação, depois de a CP ter adiado novamente a reunião de negociações que esteve marcada para dia 7 e, a pedido da empresa, para dia 14. Agora, a nova data apontada pela CP é 27 de Dezembro. No início, as empresas queriam liquidar a «cláusula trimestral» a partir deste mês e só o seu recuo evitou a realização de uma greve nacional no passado dia 2.
Em ambos os casos, persiste a tentativa de eliminar ou restringir um direito que foi conquistado em 1969 e que foi incluído, quer no Acordo de Empresa da CP, quer nos AEs das empresas que resultaram da divisão da CP (Refer, EMEF e Soflusa). A «cláusula trimestral» consagra o direito dos trabalhadores a faltar dois meios dias por trimestre, sem perda de remuneração fixa.
O sindicato, em comunicado de segunda-feira, lembra que «nunca, nas revisões dos AEs, fomos confrontados com propostas das administrações visando acabar com este direito», daqui concluindo o SNTSF/CGTP-IN que «a utilização da dispensa pelos trabalhadores que o desejem não constitui um problema no funcionamento das empresas». Neste quadro, a actual ofensiva das administrações da CP, Refer, EMEF e Soflusa «só pode ser vista como uma encomenda de um Governo que, a pretexto do Código do Trabalho, pretendia intensificar o ataque contra todos os direitos dos trabalhadores».
Os sindicatos e as comissões de trabalhadores deveriam reunir ontem, para tomar uma posição sobre a actual situação, depois de a CP ter adiado novamente a reunião de negociações que esteve marcada para dia 7 e, a pedido da empresa, para dia 14. Agora, a nova data apontada pela CP é 27 de Dezembro. No início, as empresas queriam liquidar a «cláusula trimestral» a partir deste mês e só o seu recuo evitou a realização de uma greve nacional no passado dia 2.