SPRC pede atenção para o futuro

Professores do Centro satisfeitos com derrota do Governo

Professores satisfeitos com queda do Executivo, lembram que o mérito cabe aos trabalhadores e à sua luta contra a política de direita do PSD e do CDS-PP.

Foi travada uma política que visava a privatização das escolas

O Sindicato dos Professores da Região Centro manifestou a sua «profunda satisfação» com a decisão do Presidente da República de dissolver o Parlamento e pôr fim à acção de um governo «cuja política se orientou predominantemente contra os direitos dos trabalhadores, os serviços públicos e o regime democrático, com graves consequências no plano da educação».
Ao mesmo tempo, salienta a responsabilidade dos trabalhadores nesta decisão, referindo a «forma corajosa e confiante» com que os professores, activistas, delegados e dirigentes sindicais se empenharam nas lutas que constituíram «inquestionavelmente a causa directa e determinante da derrota dos últimos dois governos e obrigaram à interrupção desta política educativa».
Numa nota de imprensa, o sindicato considera que foi travada uma política educativa que visava a privatização das escolas, a redução dos salários, a precarização dos vínculos laborais, a desregulamentação dos concursos, a eliminação ou redução de direitos, a gestão anti-democrática das escolas e agrupamentos, o controle da profissão docente e a introdução de maior selectividade social e escolar do sistema educativo. «Tal significou uma efectiva derrota do Governo e da sua política», refere.
O SPRC relembra ainda que, graças à contestação popular, os Governos do PSD/CDS-PP não conseguiram concretizar linhas fundamentais da sua política educativa que representaria um enorme retrocesso social e cultural para o nosso país, como a revisão dos estatutos da carreira docente, a imposição de gestores profissionais nas escolas e agrupamentos, a «contra-reforma» da educação especial e a nova Lei de Bases da Educação.
O sindicato apela ainda aos professores para que se mantenham atentos e mobilizados para as lutas sindicais, nomeadamente por melhores salários para 2005, e para que se empenhem na construção de soluções para os problemas educativos.


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