Inquérito sobre Camarate

Visão parcelar no relatório final

PSD, CDS-PP e BE votaram favoravelmente, na passada semana, o relatório final da VIII Comissão de Inquérito sobre Camarate. As suas conclusões vão no sentido da existência de acção criminosa, pelo que é exigido um julgamento do caso. O texto recolheu ainda o apoio da deputada independente eleita nas listas do PS Maria do Rosário Carneiro, irmã de Adelino Amaro da Costa.
Por considerar que o documento traduz uma «visão parcelar» e não total do problema o deputado comunista Rodeia Machado absteve-se. Afirmando a disponibilidade do Grupo comunista para que se apure a verdade, o parlamentar do PCP invocou no entanto o facto de três peritos internacionais «não terem sido visto nem achados» e de as conclusões dos dois peritos Maria João Aleixo e Carlos Freitas Branco não terem sido incorporadas no relatório final da comissão de inquérito.
Idêntica posição assumiu o deputado António Braga, do PS, na votação uninominal ao relatório e suas conclusões realizada na comissão parlamentar. «A comissão de inquérito não ficou na plenitude das condições para ter um juízo mais consentâneo com este relatório», justificou.
As conclusões do relatório da VIII comissão de inquérito repetem as conclusões da VI comissão parlamentar de inquérito, designadamente quanto à «presunção de que o despenhamento da aeronave foi causado por um engenho explosivo que visou a eliminação física de pessoas, tendo constituído, por isso, acção criminosa».


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