Populações sem transportes…
O Governo fechou o Túnel do Rossio mas deixou as populações sem transportes e sem esclarecimentos sobre o que se segue. Uma situação de incúria que prejudica gravemente os utentes.
Por essa razão, e porque a situação se torna cada vez mais insustentável, a DORL e o Grupo Parlamentar do Partido promoveram na semana passada mais uma acção de intervenção e esclarecimento em torno dos transportes ferroviários de Lisboa, e, mais especificamente, sobre a Linha de Sintra e as circunstâncias ainda pouco claras que rodeiam o encerramento do Túnel do Rossio e as consequências bem fortes sentidas pela população que continua a não ter alternativas de mobilidade.
O Grupo Parlamentar deu conhecimento de quatro requerimentos seus ao governo sobre estas questões: um sobre a necessidade de se conhecer na íntegra os Relatórios do LNEC, dos estudos feitos em 2001 pelo Prof. Segadães Tavares e do parecer da Comissão de Acompanhamento sobre os cenários de intervenção; o segundo sobre as soluções alternativas para os transportes públicos na sequência do encerramento do Túnel; o terceiro sobre a programação financeira para o empreendimento de reabilitação estrutural do Túnel do Rossio. Um quarto requerimento do GP diz respeito à «situação actual das estações de Agualva-Cacém e de Meleças» e, designadamente, sobre quando entra em funcionamento a anunciada estação de Meleças, marcada para 2 de Novembro mas entretanto adiada, a pretexto do encerramento do Túnel do Rossio, e ainda sobre a extensão do passe L123 até Meleças.
DORL toma posição
Em declaração divulgada, a DORL deixa claro que «o Túnel do Rossio foi encerrado, mas os transportes alternativos não foram garantidos», e que «falhou tudo: esclarecimentos, informação e programação» por razões de «incompetência e incapacidade de decisão do Governo», tudo com prejuízos incalculáveis para os utentes».
A DORL faz um pouco de história da situação do Túnel e aponta as consequências: «Há quatro anos, estudos diversos apontaram a necessidade de obras de fundo no Túnel. Há mesmo projectos nesse sentido, sempre ignorados pelos quatro Governos (dois do PS e dois do PSD).
«Esta irresponsabilidade política, a incúria, o “deixa-andar”, afectam cerca de meio milhão de pessoas. Enquanto os Governos anunciavam com grande alarde o lançamento de projectos e mais projectos de TGVs e similares, a verdade aparece nua e crua: o essencial é descurado, um túnel como o do Rossio, com cem anos de funcionamento, com diagnósticos técnico-científicos a apontar para a necessidade da realização urgente de obras há vários anos, é deixado ao abandono, até que a incúria o permitiu e a realidade o impôs».
Medidas urgentes
Por tudo isso, a DORL reclama dez medidas. São elas: a criação de «rebatimentos» (carreiras especiais que façam as transferências dos comboios para os autocarros) a partir das estações de Sete Rios, Entrecampos, Roma/Areeiro e Campolide; o aumento do volume de ofertas, com especial incidência nas zonas de rebatimento; a criação de carreiras especiais que funcionem como vai-e-vem entre as estações ferroviárias da Amadora e Reboleira e a estação do Metro da Falagueira; um inquérito urgente à mobilidade (movimentos pendulares) que ajuste a oferta de transportes públicos às necessidades criadas com o encerramento do Túnel ferroviário do Rossio; a criação de circulações ferroviárias especiais directas, com saída de Monte Abraão e de um corredor «Bus» entre Sete Rios e a Av. Fontes Pereira de Melo, nos períodos compreendidos entre as 7 e as 10 horas e entre as 17 e as 20 horas; o accionamento por parte do governo de todos os mecanismos legais que permitam a redução do tempo de encerramento do Túnel, para que se realizem as obras necessárias à recuperação do Túnel; divulgação alargada da oferta de transportes públicos que sejam criadas para responder à situação criada; medidas da Rede de transportes Públicos na Área Metropolitana de Lisboa que colmatem as deficiências do actual serviço – agora ainda mais agravadas pelo encerramento do Túnel do Rossio; e, finalmente que a intervenção no Túnel obedeça a projecto e concurso público, com prazo de execução e com data de conclusão estabelecidos e conhecidos da opinião pública.
Por essa razão, e porque a situação se torna cada vez mais insustentável, a DORL e o Grupo Parlamentar do Partido promoveram na semana passada mais uma acção de intervenção e esclarecimento em torno dos transportes ferroviários de Lisboa, e, mais especificamente, sobre a Linha de Sintra e as circunstâncias ainda pouco claras que rodeiam o encerramento do Túnel do Rossio e as consequências bem fortes sentidas pela população que continua a não ter alternativas de mobilidade.
O Grupo Parlamentar deu conhecimento de quatro requerimentos seus ao governo sobre estas questões: um sobre a necessidade de se conhecer na íntegra os Relatórios do LNEC, dos estudos feitos em 2001 pelo Prof. Segadães Tavares e do parecer da Comissão de Acompanhamento sobre os cenários de intervenção; o segundo sobre as soluções alternativas para os transportes públicos na sequência do encerramento do Túnel; o terceiro sobre a programação financeira para o empreendimento de reabilitação estrutural do Túnel do Rossio. Um quarto requerimento do GP diz respeito à «situação actual das estações de Agualva-Cacém e de Meleças» e, designadamente, sobre quando entra em funcionamento a anunciada estação de Meleças, marcada para 2 de Novembro mas entretanto adiada, a pretexto do encerramento do Túnel do Rossio, e ainda sobre a extensão do passe L123 até Meleças.
DORL toma posição
Em declaração divulgada, a DORL deixa claro que «o Túnel do Rossio foi encerrado, mas os transportes alternativos não foram garantidos», e que «falhou tudo: esclarecimentos, informação e programação» por razões de «incompetência e incapacidade de decisão do Governo», tudo com prejuízos incalculáveis para os utentes».
A DORL faz um pouco de história da situação do Túnel e aponta as consequências: «Há quatro anos, estudos diversos apontaram a necessidade de obras de fundo no Túnel. Há mesmo projectos nesse sentido, sempre ignorados pelos quatro Governos (dois do PS e dois do PSD).
«Esta irresponsabilidade política, a incúria, o “deixa-andar”, afectam cerca de meio milhão de pessoas. Enquanto os Governos anunciavam com grande alarde o lançamento de projectos e mais projectos de TGVs e similares, a verdade aparece nua e crua: o essencial é descurado, um túnel como o do Rossio, com cem anos de funcionamento, com diagnósticos técnico-científicos a apontar para a necessidade da realização urgente de obras há vários anos, é deixado ao abandono, até que a incúria o permitiu e a realidade o impôs».
Medidas urgentes
Por tudo isso, a DORL reclama dez medidas. São elas: a criação de «rebatimentos» (carreiras especiais que façam as transferências dos comboios para os autocarros) a partir das estações de Sete Rios, Entrecampos, Roma/Areeiro e Campolide; o aumento do volume de ofertas, com especial incidência nas zonas de rebatimento; a criação de carreiras especiais que funcionem como vai-e-vem entre as estações ferroviárias da Amadora e Reboleira e a estação do Metro da Falagueira; um inquérito urgente à mobilidade (movimentos pendulares) que ajuste a oferta de transportes públicos às necessidades criadas com o encerramento do Túnel ferroviário do Rossio; a criação de circulações ferroviárias especiais directas, com saída de Monte Abraão e de um corredor «Bus» entre Sete Rios e a Av. Fontes Pereira de Melo, nos períodos compreendidos entre as 7 e as 10 horas e entre as 17 e as 20 horas; o accionamento por parte do governo de todos os mecanismos legais que permitam a redução do tempo de encerramento do Túnel, para que se realizem as obras necessárias à recuperação do Túnel; divulgação alargada da oferta de transportes públicos que sejam criadas para responder à situação criada; medidas da Rede de transportes Públicos na Área Metropolitana de Lisboa que colmatem as deficiências do actual serviço – agora ainda mais agravadas pelo encerramento do Túnel do Rossio; e, finalmente que a intervenção no Túnel obedeça a projecto e concurso público, com prazo de execução e com data de conclusão estabelecidos e conhecidos da opinião pública.