CGTP-IN debateu o poder da comunicação social
Reunindo algumas dezenas de dirigentes sindicais, a CGTP-IN levou a cabo, no dia 28 de Outubro, num hotel de Lisboa, um colóquio que teve por tema «O Poder da Comunicação Social – Informação ou Manipulação». A par do crescente domínio dos grandes grupos económicos e da grande discriminação que atinge a actividade sindical e a acção colectiva dos trabalhadores, foram analisadas experiências e possibilidades de intervenção nesta área.
O principal objectivo apontado para a realização desta iniciativa foi permitir uma reflexão aberta sobre as novas realidades e tendências dos media, a nível da Europa e de Portugal, bem como sobre as pressões e controlos a que, crescentemente, são sujeitos, daí partindo para uma avaliação do papel e da eficácia da comunicação sindical. A partir de intervenções dos especialistas convidados, abriu-se o debate aos demais participantes, entre os quais se encontravam também alguns jornalistas.
A actualidade dos problemas em análise foi salientada, logo de início, por Manuel Carvalho da Silva, na intervenção de abertura. Helena Sousa, da Universidade do Minho, elencou algumas questões para debate. Fernando Correia, jornalista e professor na Universidade Lusófona, dissertou sobre os meios de comunicação social como produtos e agentes, numa sociedade que os não deixa alheios aos interesses de classe em jogo. «Estamos num cerco, como sempre estiveram os oprimidos, mas havemos de quebrar o cerco», afirmou, a dada altura, respondendo ao público.
Do público vieram histórias de silenciamento, quer sistemático, quer por intervenção de titulares do poder, e também denúncias de efeitos das ligações estruturais entre o poder económico e a comunicação social, quer nacional, quer regional.
A abrir a sessão da tarde, Eugénio Rosa apresentou os resultados de um inquérito sobre os media e a comunicação sindical. Manuel Pinto, da Universidade do Minho e provedor do leitor no Jornal de Notícias, apresentou uma comunicação focada no poder que os cidadãos e as suas organizações podem ter para intervir nos meios de comunicação social, reconhecendo embora que há desigualdades profundas no acesso e uso dos media. Do público, entre outras ideias e comentários, veio a sugestão de que os direitos e as possibilidades de intervenção sejam divulgados às estruturas do movimento sindical.
A reafirmação de que «serviço público não é serviço ao Governo» sobressaiu na intervenção de encerramento, a cargo de Deolinda Machado, responsável pela área da comunicação social na Comissão Executiva da CGTP-IN.
O principal objectivo apontado para a realização desta iniciativa foi permitir uma reflexão aberta sobre as novas realidades e tendências dos media, a nível da Europa e de Portugal, bem como sobre as pressões e controlos a que, crescentemente, são sujeitos, daí partindo para uma avaliação do papel e da eficácia da comunicação sindical. A partir de intervenções dos especialistas convidados, abriu-se o debate aos demais participantes, entre os quais se encontravam também alguns jornalistas.
A actualidade dos problemas em análise foi salientada, logo de início, por Manuel Carvalho da Silva, na intervenção de abertura. Helena Sousa, da Universidade do Minho, elencou algumas questões para debate. Fernando Correia, jornalista e professor na Universidade Lusófona, dissertou sobre os meios de comunicação social como produtos e agentes, numa sociedade que os não deixa alheios aos interesses de classe em jogo. «Estamos num cerco, como sempre estiveram os oprimidos, mas havemos de quebrar o cerco», afirmou, a dada altura, respondendo ao público.
Do público vieram histórias de silenciamento, quer sistemático, quer por intervenção de titulares do poder, e também denúncias de efeitos das ligações estruturais entre o poder económico e a comunicação social, quer nacional, quer regional.
A abrir a sessão da tarde, Eugénio Rosa apresentou os resultados de um inquérito sobre os media e a comunicação sindical. Manuel Pinto, da Universidade do Minho e provedor do leitor no Jornal de Notícias, apresentou uma comunicação focada no poder que os cidadãos e as suas organizações podem ter para intervir nos meios de comunicação social, reconhecendo embora que há desigualdades profundas no acesso e uso dos media. Do público, entre outras ideias e comentários, veio a sugestão de que os direitos e as possibilidades de intervenção sejam divulgados às estruturas do movimento sindical.
A reafirmação de que «serviço público não é serviço ao Governo» sobressaiu na intervenção de encerramento, a cargo de Deolinda Machado, responsável pela área da comunicação social na Comissão Executiva da CGTP-IN.