Multinacional foge do país
Ao mesmo tempo que elegia o novo presidente e os novos representantes no senado e no congresso, as duas câmaras de deputados do Uruguai, o povo foi chamado a decidir sobre uma proposta de reforma constitucional
O referendo foi igualmente ganho pela esquerda, que apelava para que fosse aprovada uma emenda que passe a impedir a privatização dos serviços públicos de abastecimento de água e saneamento hídrico, isto é, que a estatização daqueles serviços tivesse cobertura no texto fundamental da nação.
Em face de um resultado de 60 por cento a favor, a empresa Uragua, propriedade da multinacional Água de Bilbao, decidiu abandonar o país.
Em carta enviada ao ainda presidente Jorge Batle, a Uragua esclareceu que não podendo ser cumprido o contrato, anteriormente assinado pelo prazo de 30 anos, de concessão da exploração do sector da água na província de Maldonado, não se encontravam reunidas as condições para se manterem no país.
O referendo foi igualmente ganho pela esquerda, que apelava para que fosse aprovada uma emenda que passe a impedir a privatização dos serviços públicos de abastecimento de água e saneamento hídrico, isto é, que a estatização daqueles serviços tivesse cobertura no texto fundamental da nação.
Em face de um resultado de 60 por cento a favor, a empresa Uragua, propriedade da multinacional Água de Bilbao, decidiu abandonar o país.
Em carta enviada ao ainda presidente Jorge Batle, a Uragua esclareceu que não podendo ser cumprido o contrato, anteriormente assinado pelo prazo de 30 anos, de concessão da exploração do sector da água na província de Maldonado, não se encontravam reunidas as condições para se manterem no país.