Uma longa caminhada
Para além de representar uma mudança histórica a favor das forças progressistas no Uruguai, a vitória da Frente Ampla (FA) traduz o culminar de uma caminhada com 33 anos, parte dos quais passados sob as duras condições de uma ditadura.
Antes do discurso de consagração, Tabarés Vazquez surgiu junto de Lilly Lerena, viúva de Líber Seregeni, fundador e líder histórico da FA que faleceu no passado mês de julho, e, em jeito de homenagem, afirmou que «esta é a verdadeira e profunda derrota da ditadura. A vida derrotou a morte. A esperança não só venceu o medo como os que impuseram o horror do passado, pelo que hoje cantamos com os nossos mortos».
A FA surgiu em 1971 pouco antes de apresentar a candidatura de Líber Seregeni à presidência, acto no qual alcançou 18 por cento dos votos, rompeu com o bipartidarismo e prometeu que «um dia a vitória chegaria».
Um ano e meio depois, em 1973, um golpe de estado impõe a ditadura militar no país. Seregeni e muitos outros militantes foram detidos e, durante 13 anos, a política do terror e da morte ceifaram milhares de vidas humanas.
A «transição» trouxe novos actos eleitorais. Desde então a FA nunca mais parou de crescer, fruto do trabalho concertado de diversos partidos e organizações de esquerda junto dos trabalhadores e do povo.
Antes do discurso de consagração, Tabarés Vazquez surgiu junto de Lilly Lerena, viúva de Líber Seregeni, fundador e líder histórico da FA que faleceu no passado mês de julho, e, em jeito de homenagem, afirmou que «esta é a verdadeira e profunda derrota da ditadura. A vida derrotou a morte. A esperança não só venceu o medo como os que impuseram o horror do passado, pelo que hoje cantamos com os nossos mortos».
A FA surgiu em 1971 pouco antes de apresentar a candidatura de Líber Seregeni à presidência, acto no qual alcançou 18 por cento dos votos, rompeu com o bipartidarismo e prometeu que «um dia a vitória chegaria».
Um ano e meio depois, em 1973, um golpe de estado impõe a ditadura militar no país. Seregeni e muitos outros militantes foram detidos e, durante 13 anos, a política do terror e da morte ceifaram milhares de vidas humanas.
A «transição» trouxe novos actos eleitorais. Desde então a FA nunca mais parou de crescer, fruto do trabalho concertado de diversos partidos e organizações de esquerda junto dos trabalhadores e do povo.