Comunistas manifestam-se por melhores salários
Dezenas de milhares de militantes e simpatizantes do Partido Comunista Grego (KKE) manifestaram-se, no sábado, dia 9, nas ruas de Atenas para protestar contra o desemprego e exigir melhores salários, entre outras reivindicações sociais.
A conferência internacional e a manifestação marcaram o fim de semana na Grécia
A manifestação realizou-se no segundo dia de uma conferência internacional que juntou em Atenas, entre 8 e 10 de Outubro, 64 partidos comunistas e operários de todo o mundo para debater a «Resistência à agressividade do imperialismo. Frentes de luta e alternativas», na qual participou Ângelo Alves, membro do Comité Central e da Secção Internacional do PCP.
O encontro, promovido anualmente pelo Partido Comunista Grego, sublinhou a necessidade do reforço da cooperação internacional na luta contra o imperialismo e a ofensiva neo-liberal, como vista a alterar a correlação forças nos planos nacional, regional e internacional a favor das forças da paz e do socialismo.
Entre várias propostas que reuniram o consenso dos participantes destaca-se a ideia de realizar brevemente uma missão de solidariedade a Darfur; promover, em 2005, uma reunião internacional em Praga para celebrar o 60.º aniversário da vitória sobre o fascismo; bem como desenvolver iniciativas conjuntas no âmbito do Fórum Social Mundial a realizar em Porto Alegre, Brasil, em Janeiro de 2005.
Protesto
pan-helénico
Os participantes na conferência associaram-se à poderosa manifestação de sábado que, pela primeira vez, reuniu na capital grega comunistas e simpatizantes de todos pontos do País, culminando uma campanha lançada pelo KKE em defesa dos direitos sociais.
No local de concentração, uma praça do centro da cidade, a secretária-geral do partido, Aléka Papariga, criticou a política dos dois principais partidos do país, a Nova-Democracia (ND), o partido da direita que está no poder, e a oposição socialista (Pasok). Antes tinham usado da palavra o representante do Partido Comunista cubano e outro do Partido do Povo Palestiniano
Após as intervenções, os manifestantes, desfilaram até à Praça de Sintagma, interrompendo o trânsito no centro da cidade durante cerca de três horas.
«Nenhuma tolerância para a pobreza», «não à política agrícola comum», «não aos despedimentos» e «emprego para todos» eram frases que se podiam ler nos cartazes empunhados pelos manifestantes.
A campanha do Partido Comunista Grego, englobando reivindicações em diversas áreas sociais, como a saúde, direitos dos trabalhadores, segurança social e transportes públicos reclama, entre outras medidas, um salário mínimo de 1 200 euros, contra os actuais 600 euros, a redução do tempo de trabalho, a adopção de medidas para lutar contra o desemprego, que no final primeiro trimestre de 2004 era superior a 11 por cento, segundo os dados estatísticos oficiais e a gratuitidade dos transportes públicos em determinados horários como forma de incentivar a sua utilização e diminuição de custos de deslocação para os trabalhadores.
O encontro, promovido anualmente pelo Partido Comunista Grego, sublinhou a necessidade do reforço da cooperação internacional na luta contra o imperialismo e a ofensiva neo-liberal, como vista a alterar a correlação forças nos planos nacional, regional e internacional a favor das forças da paz e do socialismo.
Entre várias propostas que reuniram o consenso dos participantes destaca-se a ideia de realizar brevemente uma missão de solidariedade a Darfur; promover, em 2005, uma reunião internacional em Praga para celebrar o 60.º aniversário da vitória sobre o fascismo; bem como desenvolver iniciativas conjuntas no âmbito do Fórum Social Mundial a realizar em Porto Alegre, Brasil, em Janeiro de 2005.
Protesto
pan-helénico
Os participantes na conferência associaram-se à poderosa manifestação de sábado que, pela primeira vez, reuniu na capital grega comunistas e simpatizantes de todos pontos do País, culminando uma campanha lançada pelo KKE em defesa dos direitos sociais.
No local de concentração, uma praça do centro da cidade, a secretária-geral do partido, Aléka Papariga, criticou a política dos dois principais partidos do país, a Nova-Democracia (ND), o partido da direita que está no poder, e a oposição socialista (Pasok). Antes tinham usado da palavra o representante do Partido Comunista cubano e outro do Partido do Povo Palestiniano
Após as intervenções, os manifestantes, desfilaram até à Praça de Sintagma, interrompendo o trânsito no centro da cidade durante cerca de três horas.
«Nenhuma tolerância para a pobreza», «não à política agrícola comum», «não aos despedimentos» e «emprego para todos» eram frases que se podiam ler nos cartazes empunhados pelos manifestantes.
A campanha do Partido Comunista Grego, englobando reivindicações em diversas áreas sociais, como a saúde, direitos dos trabalhadores, segurança social e transportes públicos reclama, entre outras medidas, um salário mínimo de 1 200 euros, contra os actuais 600 euros, a redução do tempo de trabalho, a adopção de medidas para lutar contra o desemprego, que no final primeiro trimestre de 2004 era superior a 11 por cento, segundo os dados estatísticos oficiais e a gratuitidade dos transportes públicos em determinados horários como forma de incentivar a sua utilização e diminuição de custos de deslocação para os trabalhadores.