Educação da população compensa custos
«Os custos da construção de uma sociedade alfabetizada são relativamente baixos, quando comparados com os custos do fracasso, em termos de prosperidade, saúde, segurança e justiça», afirmou o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, numa mensagem sobre o Dia Internacional da Alfabetização, comemorado na semana passada.
Annan sublinhou que a alfabetização é um «pré-requisito para um mundo saudável, justo e próspero», para além de ser um «direito humano» que é «insensato que continue a ser negado a 20 por cento da população adulta do mundo».
A maioria da população analfabeta e das crianças que não vai à escola pertence ao sexo feminino, uma situação que Annan quer ver alterada. «Estudos sucessivos têm demonstrado que não há melhor instrumento para um desenvolvimento mais eficaz do que a educação das raparigas e das mulheres. Não existe medida mais capaz de aumentar a produtividade económica, diminuir a mortalidade infantil e materna, melhorar a nutrição, promover a saúde – incluindo a prevenção do VIH/SIDA – e aumentar as possibilidades das gerações seguintes no domínio da educação», afirmou.
Secundário não satisfaz
A Conferência Internacional da Educação, organizada pela Unesco e que terminou na sexta-feira, discutiu o ensino secundário. Aicha Ba Diallo, vice-directora geral para educação daquela organização, considera que este nível de ensino não responde adequadamente às necessidades dos jovens e à crescente expansão do número de alunos a nível mundial.
«A maioria dos jovens acredita que a educação não é interessante porque não responde às suas necessidades. Sente-se um cada vez maior mal-estar, quer nos países ricos como nos mais pobres. A perda de confiança anda a par do sentimento generalizado de uma declínio dos padrões da educação secundária, em todas as regiões do globo», afirmou, considerando que a qualidade do ensino não melhorou, de forma geral.
O número de alunos nas escolas secundárias mundiais aumentou 10 vezes nos últimos 50 anos, enquanto nos últimos 10 a subida foi de quase 40 por cento.
Annan sublinhou que a alfabetização é um «pré-requisito para um mundo saudável, justo e próspero», para além de ser um «direito humano» que é «insensato que continue a ser negado a 20 por cento da população adulta do mundo».
A maioria da população analfabeta e das crianças que não vai à escola pertence ao sexo feminino, uma situação que Annan quer ver alterada. «Estudos sucessivos têm demonstrado que não há melhor instrumento para um desenvolvimento mais eficaz do que a educação das raparigas e das mulheres. Não existe medida mais capaz de aumentar a produtividade económica, diminuir a mortalidade infantil e materna, melhorar a nutrição, promover a saúde – incluindo a prevenção do VIH/SIDA – e aumentar as possibilidades das gerações seguintes no domínio da educação», afirmou.
Secundário não satisfaz
A Conferência Internacional da Educação, organizada pela Unesco e que terminou na sexta-feira, discutiu o ensino secundário. Aicha Ba Diallo, vice-directora geral para educação daquela organização, considera que este nível de ensino não responde adequadamente às necessidades dos jovens e à crescente expansão do número de alunos a nível mundial.
«A maioria dos jovens acredita que a educação não é interessante porque não responde às suas necessidades. Sente-se um cada vez maior mal-estar, quer nos países ricos como nos mais pobres. A perda de confiança anda a par do sentimento generalizado de uma declínio dos padrões da educação secundária, em todas as regiões do globo», afirmou, considerando que a qualidade do ensino não melhorou, de forma geral.
O número de alunos nas escolas secundárias mundiais aumentou 10 vezes nos últimos 50 anos, enquanto nos últimos 10 a subida foi de quase 40 por cento.