Espiões & torcionários S.A.
Em Julho foram detidos em Cabul, às ordens dum juíz afegão, três torcionários americanos, «operadores privados» de «acções encobertas de anti-terrorismo», acusados do sequestro e tortura, numa «prisão privada», de oito alegados «suspeitos de terrorismo».
Na semana passada, durante o seu julgamento, J.Idema, o líder desta «Task Force Sabre 7», acusou o FBI de ter retido vinte dias e eventualmente alterado documentos, as suas «provas de defesa», de que actuava sob contrato e orientação directa do Pentágono e do Gabinete do Sec.Estado D.Rumsfeld.
E este «Rambo», que se gaba doutras acções por conta da CIA, da Lituânia a Granada, conseguiu que o Comando USA no Afeganistão confirmasse uma operação de prisão de «suspeitos», feita em conjunto com as forças de ocupação. E provou-se ter participado em «reportagens» da TV Fox News, de sustentação às mentiras da administração Bush sobre o «perigo atómico terrorista» e as «ligações da AlQaeda ao Iraque».
Ficou claro que é um mercenário dos USA para tarefas sujas, e um caçador de prémios na pista dos cinquenta milhões de dólares que Bush promete pela captura de B.Laden, «morto ou vivo».
Os mercenários são um «must» na história das agressões imperialistas. Mas o neoliberalismo levou ainda mais longe a privatização da guerra e «operações encobertas». Há no mundo umas 15 «prisões secretas» dos USA, onde «trabalham» «privados», e o segundo exército de ocupação no Iraque são os quase trinta mil «soldados da fortuna» ao serviço dos ladrões de «crude».
A sub-contratação de mercenários para operações criminosas, decorre também da instrumentalização partidária dos serviços de informações. È o caso da CIA, do MI6 britânico e do CNI espanhol, e dos convenientes relatórios forjados em «fontes» privadas, que levam ao desastre, à «incompetência» e à recorrente «decapitação» de «bodes expiatórios».
E no caso dos serviços de informações nacionais, à sua dimensão, esse é também um risco evidente. Porque o consenso entre PSD, CDS e PS e a reestruturação ensejada, acentuam a sua partidarização e opacidade e facilitam o caminho às escutas e outras derivas ilegais, e porque o MAI, D.Sanches, que ainda tutela o SIS, enquanto seu director, já utilizou os «serviços» do mercenário sul africano Groenewald em «operações encobertas» e criminosas.
Já está no mercado a «Espiões & Torcionários SA» e promete «dividendos» a curto prazo.
Na semana passada, durante o seu julgamento, J.Idema, o líder desta «Task Force Sabre 7», acusou o FBI de ter retido vinte dias e eventualmente alterado documentos, as suas «provas de defesa», de que actuava sob contrato e orientação directa do Pentágono e do Gabinete do Sec.Estado D.Rumsfeld.
E este «Rambo», que se gaba doutras acções por conta da CIA, da Lituânia a Granada, conseguiu que o Comando USA no Afeganistão confirmasse uma operação de prisão de «suspeitos», feita em conjunto com as forças de ocupação. E provou-se ter participado em «reportagens» da TV Fox News, de sustentação às mentiras da administração Bush sobre o «perigo atómico terrorista» e as «ligações da AlQaeda ao Iraque».
Ficou claro que é um mercenário dos USA para tarefas sujas, e um caçador de prémios na pista dos cinquenta milhões de dólares que Bush promete pela captura de B.Laden, «morto ou vivo».
Os mercenários são um «must» na história das agressões imperialistas. Mas o neoliberalismo levou ainda mais longe a privatização da guerra e «operações encobertas». Há no mundo umas 15 «prisões secretas» dos USA, onde «trabalham» «privados», e o segundo exército de ocupação no Iraque são os quase trinta mil «soldados da fortuna» ao serviço dos ladrões de «crude».
A sub-contratação de mercenários para operações criminosas, decorre também da instrumentalização partidária dos serviços de informações. È o caso da CIA, do MI6 britânico e do CNI espanhol, e dos convenientes relatórios forjados em «fontes» privadas, que levam ao desastre, à «incompetência» e à recorrente «decapitação» de «bodes expiatórios».
E no caso dos serviços de informações nacionais, à sua dimensão, esse é também um risco evidente. Porque o consenso entre PSD, CDS e PS e a reestruturação ensejada, acentuam a sua partidarização e opacidade e facilitam o caminho às escutas e outras derivas ilegais, e porque o MAI, D.Sanches, que ainda tutela o SIS, enquanto seu director, já utilizou os «serviços» do mercenário sul africano Groenewald em «operações encobertas» e criminosas.
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