pela paz e o socialismo
Espaço Internacional
Optando por entrar na Festa pela porta da Quinta da Princesa, encontra-se ao lado esquerdo, logo depois do Avanteatro, o espaço onde estão reunidas as organizações revolucionárias e progressistas com quem o PCP tem relações na luta pelo socialismo e uma retrospectiva histórica desses laços.
São cerca de 40 as delegações presentes
Ângelo Alves, membro do sector de relações internacionais do Partido e do Comité Central, deu ao Avante! uma perspectiva geral do que vai ser este incontornável espaço, ponto de encontro de amigos e companheiros de todos os cantos do mundo, onde a troca de ideias, a gastronomia, a música, as cores e a cultura dos povos em luta preenchem uma vasta área da Quinta da Atalaia.
Em ano de Congresso do PCP marcado para Novembro e que vai trazer a Portugal um considerável número de delegações estrangeiras, estão já garantidas as participações na Festa de mais partidos do que no ano passado.
Quase 40 delegações já confirmaram a presença na Atalaia, nesta edição.
Laços de solidariedade
Na passagem do 30.º aniversário do 25 de Abril, pretende-se dar uma ideia do papel que tem tido a solidariedade internacionalista na luta do PCP em defesa dos direitos e da dignificação da classe operária e dos trabalhadores portugueses, ao longo da sua história. Estará patente uma retrospectiva dessas relações e da solidariedade manifestada durante os tempos de resistência e combate ao fascismo pela construção do Portugal de Abril, e também o retrato dessas mesmas relações após a libertação com a Revolução dos cravos, que o PCP sempre assumiu e assume.
Para o efeito, a exposição política percorrerá os vários períodos históricos desde a data da formação do PCP, em 1921, até aos dias de hoje.
Na fase de resistência ao fascismo, destaca-se a solidariedade constante prestada pelo PCP aos povos em luta. Noutra parte dedicada ao período após o 25 de Abril, aborda-se o processo de descolonização e toda a actividade internacionalista do PCP. A exposição completa-se com o papel actual dos partidos de vanguarda, dos movimentos progressistas e dos partidos comunistas na luta contra o capitalismo e a guerra.
Segundo Ângelo Alves, a exposição obrigou a um intenso trabalho de pesquisa e recolha de imagens e materiais recolhidos das páginas do Avante! e dos arquivos do Partido que confirmam o PCP como um partido patriótico e consequentemente defensor do internacionalismo proletário, da paz.
Decoração anti-guerra
A decoração do Espaço foca este ano a luta contra a guerra e a ocupação norte-americana do Iraque. De forma simbólica, um papel – cenário vai estar à disposição de todos os visitantes que pretendam deixar mensagens a exigir o regresso imediato da GNR do Iraque e a cessação da participação de Portugal na ocupação.
A decorar o espaço estarão ainda importantes temas como a Palestina, Cuba, o centenário do nascimento de Neruda.
Palco da Solidariedade
Neruda e Paredes sempre!
Este ano vai-se ainda assinalar o centenário do nascimento do poeta militante comunista chileno e prémio Nóbel da literatura, Pablo Neruda.
Ângelo Alves recordou que o poeta escritor envolveu-se em várias acções concretas de solidariedade com o PCP, nomeadamente na acção mundial pela libertação de Álvaro Cunhal das masmorras fascistas.
Em exposição vai estar uma cópia original do texto escrito por Neruda e pelo romancista brasileiro, Jorge Amado, de solidariedade com o secretário-geral do PCP e com os comunistas portugueses.
Ainda neste âmbito está marcada uma iniciativa para domingo à noite que junta a música à poesia de Neruda, interpretada por artistas e personalidades da vida nacional. Os textos estão a ser seleccionados e preparados pela deputada, actriz e advogada, Odete Santos.
Outro momento alto da programação do palco da solidariedade será uma homenagem a Carlos Paredes, integrada no vasto leque de iniciativas que durante os três dias vão recordar o mestre da guitarra portuguesa.
Três músicos de Coimbra – João Queirós, Manuel Portugal e Rui Rodrigues – vão, no sábado à noite, invocar Paredes.
Em fase de ultimação, o programa do palco deste espaço é vasto e
multifacetado. Por ali vão passar os sons e as danças de Cabo Verde, do Brasil, da música popular portuguesa, do norte da Europa, e uma novidade:
O músico e intérprete uruguaio, André Stagnaro, vai lançar o seu último trabalho, em conjunto com o grupo «Vira Novo», em plena Festa.
Toda a programação deste palco vai estar disponível na próxima semana, através de um boletim próprio com a respectiva programação e as horas dos espectáculos.
Colóquios
Sábado
• «América Latina – Pelo progresso social, contra o imperialismo», às 15h00, com Miguel Urbano Rodrigues, Luís Carapinha e representantes de partidos da América Latina.
• «25 de Abril, 30 anos – Solidariedade Internacional e internacionalismo», às 17h30, com Sérgio Ribeiro, Manuela Bernardino e representantes dos partidos dos PALOP e Timor-Leste.
Domingo
• «Não à NATO e à militarização da União Europeia», às 15h00, com Ângelo Alves, Pedro Guerreiro e Margarida Botelho e representantes do PC da Turquia e do PC da Boémia- Morávia.
Em ano de Congresso do PCP marcado para Novembro e que vai trazer a Portugal um considerável número de delegações estrangeiras, estão já garantidas as participações na Festa de mais partidos do que no ano passado.
Quase 40 delegações já confirmaram a presença na Atalaia, nesta edição.
Laços de solidariedade
Na passagem do 30.º aniversário do 25 de Abril, pretende-se dar uma ideia do papel que tem tido a solidariedade internacionalista na luta do PCP em defesa dos direitos e da dignificação da classe operária e dos trabalhadores portugueses, ao longo da sua história. Estará patente uma retrospectiva dessas relações e da solidariedade manifestada durante os tempos de resistência e combate ao fascismo pela construção do Portugal de Abril, e também o retrato dessas mesmas relações após a libertação com a Revolução dos cravos, que o PCP sempre assumiu e assume.
Para o efeito, a exposição política percorrerá os vários períodos históricos desde a data da formação do PCP, em 1921, até aos dias de hoje.
Na fase de resistência ao fascismo, destaca-se a solidariedade constante prestada pelo PCP aos povos em luta. Noutra parte dedicada ao período após o 25 de Abril, aborda-se o processo de descolonização e toda a actividade internacionalista do PCP. A exposição completa-se com o papel actual dos partidos de vanguarda, dos movimentos progressistas e dos partidos comunistas na luta contra o capitalismo e a guerra.
Segundo Ângelo Alves, a exposição obrigou a um intenso trabalho de pesquisa e recolha de imagens e materiais recolhidos das páginas do Avante! e dos arquivos do Partido que confirmam o PCP como um partido patriótico e consequentemente defensor do internacionalismo proletário, da paz.
Decoração anti-guerra
A decoração do Espaço foca este ano a luta contra a guerra e a ocupação norte-americana do Iraque. De forma simbólica, um papel – cenário vai estar à disposição de todos os visitantes que pretendam deixar mensagens a exigir o regresso imediato da GNR do Iraque e a cessação da participação de Portugal na ocupação.
A decorar o espaço estarão ainda importantes temas como a Palestina, Cuba, o centenário do nascimento de Neruda.
Palco da Solidariedade
Neruda e Paredes sempre!
Este ano vai-se ainda assinalar o centenário do nascimento do poeta militante comunista chileno e prémio Nóbel da literatura, Pablo Neruda.
Ângelo Alves recordou que o poeta escritor envolveu-se em várias acções concretas de solidariedade com o PCP, nomeadamente na acção mundial pela libertação de Álvaro Cunhal das masmorras fascistas.
Em exposição vai estar uma cópia original do texto escrito por Neruda e pelo romancista brasileiro, Jorge Amado, de solidariedade com o secretário-geral do PCP e com os comunistas portugueses.
Ainda neste âmbito está marcada uma iniciativa para domingo à noite que junta a música à poesia de Neruda, interpretada por artistas e personalidades da vida nacional. Os textos estão a ser seleccionados e preparados pela deputada, actriz e advogada, Odete Santos.
Outro momento alto da programação do palco da solidariedade será uma homenagem a Carlos Paredes, integrada no vasto leque de iniciativas que durante os três dias vão recordar o mestre da guitarra portuguesa.
Três músicos de Coimbra – João Queirós, Manuel Portugal e Rui Rodrigues – vão, no sábado à noite, invocar Paredes.
Em fase de ultimação, o programa do palco deste espaço é vasto e
multifacetado. Por ali vão passar os sons e as danças de Cabo Verde, do Brasil, da música popular portuguesa, do norte da Europa, e uma novidade:
O músico e intérprete uruguaio, André Stagnaro, vai lançar o seu último trabalho, em conjunto com o grupo «Vira Novo», em plena Festa.
Toda a programação deste palco vai estar disponível na próxima semana, através de um boletim próprio com a respectiva programação e as horas dos espectáculos.
Colóquios
Sábado
• «América Latina – Pelo progresso social, contra o imperialismo», às 15h00, com Miguel Urbano Rodrigues, Luís Carapinha e representantes de partidos da América Latina.
• «25 de Abril, 30 anos – Solidariedade Internacional e internacionalismo», às 17h30, com Sérgio Ribeiro, Manuela Bernardino e representantes dos partidos dos PALOP e Timor-Leste.
Domingo
• «Não à NATO e à militarização da União Europeia», às 15h00, com Ângelo Alves, Pedro Guerreiro e Margarida Botelho e representantes do PC da Turquia e do PC da Boémia- Morávia.