Greve geral contra redução das pensões
Pela primeira vez nos últimos 50 anos, os trabalhadores austríacos realizaram, na terça-feira passada, uma greve geral que paralisou vários sectores, como a distribuição de jornais, correio, e a circulação da quase totalidade de transportes públicos, num protesto contra o forte corte nas pensões de reforma.
Convocada pela Federação Austríaca de Sindicatos (OeGB), a greve geral visou protestar contra as alterações ao sistema de pensões propostas pelo governo de coligação de direita/extrema-direita, que em alguns casos se traduzem em reduções de mais de 30 por cento.
A paralisação encerrou também escolas e universidades e mais de uma centena de empresas, entre as quais a Opel, Voest-Alpine, Boehler-Uddeholw ou BMW, representando a maior greve registada na Áustria desde 1955, ano da recuperação de sua soberania e da retirada de quatro potências aliadas, após a 2.ª Guerra Mundial.
Em consequência, verificou-se o colapso total nos acessos rodoviários a Viena, onde não funcionaram os transportes públicos. Também o tráfego aéreo se ressentiu devido à paralisação dos funcionários de segurança e aos engarrafamentos nas proximidades do aeroporto. A greve no sector das artes gráficas iniciou-se segunda-feira, conseguindo impedir a saída dos jornais diários.
A OeGB, apoiada pela oposição social-democrata e pelos «Verdes», pretende que o governo conservador do chanceler federal, Wolfgang Schussel, retire a proposta de reforma das pensões e negoceie com os sindicatos e partidos com representação parlamentar a redacção de um novo documento.
O governo de coligação de Schussel, formado pelo Partido Popular (OeVP) e pelo Partido Liberal (FPOe) aposta, contudo, em obter numa maioria suficiente na Câmara Baixa para levar a reforma por diante. Contra a reforma manifestou-se Joerg Haider, antigo líder do FPOe, que ameaça retirar o apoio ao actual presidente desta formação de extrema-direita, Herbert Haupt, inviabilizando a aprovação do projecto no parlamento.
Convocada pela Federação Austríaca de Sindicatos (OeGB), a greve geral visou protestar contra as alterações ao sistema de pensões propostas pelo governo de coligação de direita/extrema-direita, que em alguns casos se traduzem em reduções de mais de 30 por cento.
A paralisação encerrou também escolas e universidades e mais de uma centena de empresas, entre as quais a Opel, Voest-Alpine, Boehler-Uddeholw ou BMW, representando a maior greve registada na Áustria desde 1955, ano da recuperação de sua soberania e da retirada de quatro potências aliadas, após a 2.ª Guerra Mundial.
Em consequência, verificou-se o colapso total nos acessos rodoviários a Viena, onde não funcionaram os transportes públicos. Também o tráfego aéreo se ressentiu devido à paralisação dos funcionários de segurança e aos engarrafamentos nas proximidades do aeroporto. A greve no sector das artes gráficas iniciou-se segunda-feira, conseguindo impedir a saída dos jornais diários.
A OeGB, apoiada pela oposição social-democrata e pelos «Verdes», pretende que o governo conservador do chanceler federal, Wolfgang Schussel, retire a proposta de reforma das pensões e negoceie com os sindicatos e partidos com representação parlamentar a redacção de um novo documento.
O governo de coligação de Schussel, formado pelo Partido Popular (OeVP) e pelo Partido Liberal (FPOe) aposta, contudo, em obter numa maioria suficiente na Câmara Baixa para levar a reforma por diante. Contra a reforma manifestou-se Joerg Haider, antigo líder do FPOe, que ameaça retirar o apoio ao actual presidente desta formação de extrema-direita, Herbert Haupt, inviabilizando a aprovação do projecto no parlamento.