Médicos em luta
A adesão à greve dos cinco mil médicos internos – em formação para adquirirem a sua especialidade – dos passados dias 28 e 29, convocada pela Federação Nacional dos Médicos, ultrapassou as expectativas do sindicato.
Ao segundo dia de luta contra a nova lei sobre a formação de médicos em internato, o dirigente sindical e médico, Paulo Costa, deu ao Avante! os exemplos dos Hospitais Central e Universitário de Coimbra, reduzidos a serviços mínimos.
Coimbra foi ainda palco, no primeiro dia, de uma concentração de protesto, frente ao hospital. Igualmente, por todo o País, a adesão foi «muito elevada».
Em causa está a nova lei sobre formação para a especialidade que aguarda a promulgação do Presidente da República.
Os médicos sensibilizaram nas ruas a população, mediram a tensão arterial e recolheram assinaturas contra a nova lei.
Horas extras em dívida
Em Lisboa, os médicos dos hospitais de São José, Desterro e Capuchos – que constituem o Centro Hospitalar de Lisboa – iniciaram, segunda-feira, a terceira greve em três meses, às horas extraordinárias, em regime de urgência, para exigir o pagamento das mesmas, em atraso desde 2001.
Nesse ano passou a vigorar um Decreto-Lei que estabelecia um pagamento igual para todos os médicos nas urgências, independentemente do regime de trabalho.
A Fename e o Sindicato dos Médicos da Zona Sul denunciaram um despacho da ARS de Lisboa, a pretender que os médicos em regime de 35 horas semanais recebam apenas horas em dívida caso passem a trabalhar 42, participem no programa de erradicação das listas de espera e no alargamento do horário de consultas.
Se até ao fim do Verão não houver solução, a partir de 1 de Outubro os médicos vão passar a recusar efectuar mais que 12 horas extras semanais.
A luta prolonga-se até amanhã.
Ao segundo dia de luta contra a nova lei sobre a formação de médicos em internato, o dirigente sindical e médico, Paulo Costa, deu ao Avante! os exemplos dos Hospitais Central e Universitário de Coimbra, reduzidos a serviços mínimos.
Coimbra foi ainda palco, no primeiro dia, de uma concentração de protesto, frente ao hospital. Igualmente, por todo o País, a adesão foi «muito elevada».
Em causa está a nova lei sobre formação para a especialidade que aguarda a promulgação do Presidente da República.
Os médicos sensibilizaram nas ruas a população, mediram a tensão arterial e recolheram assinaturas contra a nova lei.
Horas extras em dívida
Em Lisboa, os médicos dos hospitais de São José, Desterro e Capuchos – que constituem o Centro Hospitalar de Lisboa – iniciaram, segunda-feira, a terceira greve em três meses, às horas extraordinárias, em regime de urgência, para exigir o pagamento das mesmas, em atraso desde 2001.
Nesse ano passou a vigorar um Decreto-Lei que estabelecia um pagamento igual para todos os médicos nas urgências, independentemente do regime de trabalho.
A Fename e o Sindicato dos Médicos da Zona Sul denunciaram um despacho da ARS de Lisboa, a pretender que os médicos em regime de 35 horas semanais recebam apenas horas em dívida caso passem a trabalhar 42, participem no programa de erradicação das listas de espera e no alargamento do horário de consultas.
Se até ao fim do Verão não houver solução, a partir de 1 de Outubro os médicos vão passar a recusar efectuar mais que 12 horas extras semanais.
A luta prolonga-se até amanhã.