Loures privatiza águas e saneamento
A Câmara Municipal de Loures pretende transformar os serviços municipais de abastecimento de águas e saneamento numa empresa intermunicipal com capital privado. Para o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local, esta atitude «segue os interesses da política da coligação PSD/PP», reforçando os ataques que têm efectuado contra os trabalhadores da autarquia e os serviços públicos.
No passado dia 14, a maioria PS da Câmara de Loures fez aprovar, com a abstenção do PS e os votos contra da CDU, a criação da dita empresa que para o sindicato levará a curto prazo à privatização por completo dos serviços municipalizados.
A coordenadora da Comissões Sindicais do STAL e a Direcção Regional de Lisboa do mesmo sindicato fazem notar que a proliferação deste tipo de empresas pelo País tem demonstrado que este modelo está esgotado e que os 50 anos de existência dos actuais SMAS têm provado a capacidade e competência para prestar aquele serviço às populações.
Para o sindicato, a opção tomada é uma cedência clara aos interesses privados e uma forma de assegurar a distribuição de «tachos», já que os futuros administradores vão auferir salários superiores a mil contos por mês, mais cartões de crédito, viaturas de luxo e outras mordomias.
Em plenário, os trabalhadores dos SMAS de Loures aprovaram por unanimidade uma moção no passado dia 21, manifestando a sua total disponibilidade para lutar contra o processo de privatização das águas e do saneamento do Município.
No passado dia 14, a maioria PS da Câmara de Loures fez aprovar, com a abstenção do PS e os votos contra da CDU, a criação da dita empresa que para o sindicato levará a curto prazo à privatização por completo dos serviços municipalizados.
A coordenadora da Comissões Sindicais do STAL e a Direcção Regional de Lisboa do mesmo sindicato fazem notar que a proliferação deste tipo de empresas pelo País tem demonstrado que este modelo está esgotado e que os 50 anos de existência dos actuais SMAS têm provado a capacidade e competência para prestar aquele serviço às populações.
Para o sindicato, a opção tomada é uma cedência clara aos interesses privados e uma forma de assegurar a distribuição de «tachos», já que os futuros administradores vão auferir salários superiores a mil contos por mês, mais cartões de crédito, viaturas de luxo e outras mordomias.
Em plenário, os trabalhadores dos SMAS de Loures aprovaram por unanimidade uma moção no passado dia 21, manifestando a sua total disponibilidade para lutar contra o processo de privatização das águas e do saneamento do Município.