Médicos em greve contra a precarização
Assinala-se hoje o segundo dia de greve convocada pela Federação Nacional dos Médicos, contra a precariedade acentuada em novo diploma do Governo.
O diploma relativo ao internato médico foi aprovado em Conselho de Ministros e, segundo a federação, «pretende concretizar uma precarização extrema do trabalho médico, pondo em causa a qualidade da formação», afirmou em conferência de imprensa o presidente da federação, Mário Jorge Neves.
O sindicato considera que se pretende generalizar o trabalho voluntário e pôr os médicos a trabalhar mais horas sem que a remuneração aumente, através de um diploma que rege a formação dos clínicos que, ao terminarem a universidade, fazem formação nos hospitais e centros de saúde para obterem a especialidade.
A estrutura manifestou-se ainda contra a integração, no mesmo patamar, do internato geral e complementar, reduzindo os anos de formação, e acusa de inconstitucional o efeito retroactivo do diploma para médicos já em formação.
Tendo constatado a indignação geral da classe face às novas medidas, e o «vergonhoso comportamento pretensamente negocial do ministro Luís Filipe Pereira» o sindicato, segundo o mesmo dirigente, decidiu avançar com a greve.
Mário Jorge acusou ainda o ministro de ter ido para a Saúde «habituado a gerir adubos».
Partindo da convicção de que este Governo não muda a sua orientação programática e que ainda por cima o ministro é o mesmo, o sindicato decidiu corporizar o descontentamento dos médicos internos, ao convocar os médicos para dois dias de greve.
Ontem realizaram uma concentração frente ao Ministério da tutela em Lisboa e foram montadas tendas de campanha para medir a tensão arterial e distribuir folhetos informativos sobre a greve.
O diploma relativo ao internato médico foi aprovado em Conselho de Ministros e, segundo a federação, «pretende concretizar uma precarização extrema do trabalho médico, pondo em causa a qualidade da formação», afirmou em conferência de imprensa o presidente da federação, Mário Jorge Neves.
O sindicato considera que se pretende generalizar o trabalho voluntário e pôr os médicos a trabalhar mais horas sem que a remuneração aumente, através de um diploma que rege a formação dos clínicos que, ao terminarem a universidade, fazem formação nos hospitais e centros de saúde para obterem a especialidade.
A estrutura manifestou-se ainda contra a integração, no mesmo patamar, do internato geral e complementar, reduzindo os anos de formação, e acusa de inconstitucional o efeito retroactivo do diploma para médicos já em formação.
Tendo constatado a indignação geral da classe face às novas medidas, e o «vergonhoso comportamento pretensamente negocial do ministro Luís Filipe Pereira» o sindicato, segundo o mesmo dirigente, decidiu avançar com a greve.
Mário Jorge acusou ainda o ministro de ter ido para a Saúde «habituado a gerir adubos».
Partindo da convicção de que este Governo não muda a sua orientação programática e que ainda por cima o ministro é o mesmo, o sindicato decidiu corporizar o descontentamento dos médicos internos, ao convocar os médicos para dois dias de greve.
Ontem realizaram uma concentração frente ao Ministério da tutela em Lisboa e foram montadas tendas de campanha para medir a tensão arterial e distribuir folhetos informativos sobre a greve.