Protestos contra a guerra
Os protestos contra a ocupação do Iraque e a exigência do regresso dos militares norte-americanos a casa, na véspera da abertura da Convenção Democrata, iniciada segunda-feira e que hoje encerra os seus trabalhos, deixaram claro em Boston, Massachusetts, a importância que as questões de política externa têm desta vez na corrida à Casa Branca.
Apesar das extraordinárias medidas de segurança que rodeiam a formalização da candidatura de John Kerry e do seu vice, John Edwards, e das barreiras que rodeiam o Fleet Center de Boston - o centro desportivo e de congressos onde tem lugar o evento - os norte-americanos fizeram ouvir a sua voz contra a guerra, no Iraque como na Palestina, e de repúdio pela ingerência militar dos EUA em países soberanos.
As mais recentes sondagens revelam justamente que a política externa - em particular o Iraque e o terrorismo - é considerada por 40 por cento da população como um dos principais problemas do país. É a primeira vez, desde 1976, que o assunto preocupa mais de 25 por cento do eleitorado.
De registrar igualmente que as sondagens revelam, segundo a Lusa, uma grande preocupação do eleitorado norte-americano com a reputação da América no mundo e com a eficácia da sua política externa.
Não menos sintomático é o facto de, também primeira vez, uma recente sondagem ter mostrado que 54 por cento dos norte-americanos consideram agora que enviar tropas para o Iraque foi um erro.
Os democratas estão no entanto com dificuldades em utilizar este trunfo contra Bush, dado que John Kerry votou a favor da guerra, enquanto senador, recusando-se agora a classificá-la como um «erro», que é justamente como é considerada pela maioria do eleitorado democrata (68 por cento).
Kerry também não aprova a ideia de um calendário para a retirada das tropas norte-americanas do Iraque, o que levou o presidente da Convenção, Bill Richardson, a ter de explicar à imprensa os motivos por que «a plataforma» do partido a ser aprovada na Convenção a «não incluir um calendário de retirada».
«Nós pensamos que o que é preciso é um plano de saída que envolva coligações
multinacionais, as Nações Unidas, a NATO e uma maior participação internacional do
que anteriormente», afirmou.
Segundo o que veio a público, o documento sustenta que os democratas consideram não poder «permitir um Estado falhado no Iraque que inevitavelmente se tornaria num local de abrigo para terroristas e uma força de desestabilização no Médio Oriente».
Apesar das extraordinárias medidas de segurança que rodeiam a formalização da candidatura de John Kerry e do seu vice, John Edwards, e das barreiras que rodeiam o Fleet Center de Boston - o centro desportivo e de congressos onde tem lugar o evento - os norte-americanos fizeram ouvir a sua voz contra a guerra, no Iraque como na Palestina, e de repúdio pela ingerência militar dos EUA em países soberanos.
As mais recentes sondagens revelam justamente que a política externa - em particular o Iraque e o terrorismo - é considerada por 40 por cento da população como um dos principais problemas do país. É a primeira vez, desde 1976, que o assunto preocupa mais de 25 por cento do eleitorado.
De registrar igualmente que as sondagens revelam, segundo a Lusa, uma grande preocupação do eleitorado norte-americano com a reputação da América no mundo e com a eficácia da sua política externa.
Não menos sintomático é o facto de, também primeira vez, uma recente sondagem ter mostrado que 54 por cento dos norte-americanos consideram agora que enviar tropas para o Iraque foi um erro.
Os democratas estão no entanto com dificuldades em utilizar este trunfo contra Bush, dado que John Kerry votou a favor da guerra, enquanto senador, recusando-se agora a classificá-la como um «erro», que é justamente como é considerada pela maioria do eleitorado democrata (68 por cento).
Kerry também não aprova a ideia de um calendário para a retirada das tropas norte-americanas do Iraque, o que levou o presidente da Convenção, Bill Richardson, a ter de explicar à imprensa os motivos por que «a plataforma» do partido a ser aprovada na Convenção a «não incluir um calendário de retirada».
«Nós pensamos que o que é preciso é um plano de saída que envolva coligações
multinacionais, as Nações Unidas, a NATO e uma maior participação internacional do
que anteriormente», afirmou.
Segundo o que veio a público, o documento sustenta que os democratas consideram não poder «permitir um Estado falhado no Iraque que inevitavelmente se tornaria num local de abrigo para terroristas e uma força de desestabilização no Médio Oriente».