Privados em Vila Franca
A contratação de uma empresa para recolher lixos especiais no concelho foi condenada pelos trabalhadores do município, em plenário.
Não estão totalmente aproveitados os recursos municipais
Em comunicado, a Direcção Regional de Lisboa do STAL deu nota de que os trabalhadores da recolha de resíduos sólidos da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira «contestam a estratégia privatizadora da autarquia para o sector, denunciam a falta de vontade política para a implementação de melhores soluções na gestão dos serviços e afirmam a disponibilidade para encetar as formas de luta necessárias que salvaguardem o carácter público daqueles serviços».
No plenário que o sindicato promoveu dia 6, os trabalhadores condenaram a contratação de uma empresa para a recolha de lixos especiais (os chamados monos ou monstros) no concelho. Rejeitaram igualmente as intenções «que apontam para a futura privatização da recolha de resíduos sólidos», pois existia o receio de que esteja previsto o recurso ao sector privado para a recolha de resíduos domésticos em algumas freguesias. A própria Câmara esclareceu, sexta-feira passada, que tomou a decisão de contratar, «a título experimental e até final de 2004», uma empresa para fazer este serviço em Vialonga e Forte da Casa; o contrato para a recolha dos «monos» abrange estas duas freguesias e ainda Alverca do Ribatejo e Póvoa de Santa Iria.
É esta uma estratégia que o STAL e os trabalhadores consideram apontar para a futura privatização total destes serviços, afirmando que tanto a recente decisão do executivo, como as intenções privatizadoras, «lesam gravemente os interesses da população e da autarquia».
No comunicado sindical são apontados dois casos.
Se o principal argumento para contratar a recolha dos «monos» foi a falta de uma viatura apropriada, por que não foi adaptada uma das viaturas da autarquia, «bastando para tal a colocação de painéis laterais, solução seguramente menos onerosa»?
Está a ser usada uma viatura de três toneladas, mas «a autarquia dispõe de carros com maior dimensão e mais apropriadas à recolha deste tipo de lixos (frigoríficos, colchões, máquinas de lavar, etc.), bem com de trabalhadores em número suficiente para a realização desta tarefa».
Os trabalhadores «manifestaram-se disponíveis para levar a cabo as formas de luta necessárias», para fazer frente a esta estratégia, preparando-se o STAL para levar o assunto à reunião pública da Câmara Municipal.
Na nota que fez chegar à nossa redacção, o sindicato refere que «actualmente estão paradas nas instalações da autarquia sete viaturas de recolha de lixo, muitas delas por avarias de fácil solução», o que deita por terra um dos principais argumentos com que a presidente da Câmara tem defendido a contratação da empresa privada.
No plenário que o sindicato promoveu dia 6, os trabalhadores condenaram a contratação de uma empresa para a recolha de lixos especiais (os chamados monos ou monstros) no concelho. Rejeitaram igualmente as intenções «que apontam para a futura privatização da recolha de resíduos sólidos», pois existia o receio de que esteja previsto o recurso ao sector privado para a recolha de resíduos domésticos em algumas freguesias. A própria Câmara esclareceu, sexta-feira passada, que tomou a decisão de contratar, «a título experimental e até final de 2004», uma empresa para fazer este serviço em Vialonga e Forte da Casa; o contrato para a recolha dos «monos» abrange estas duas freguesias e ainda Alverca do Ribatejo e Póvoa de Santa Iria.
É esta uma estratégia que o STAL e os trabalhadores consideram apontar para a futura privatização total destes serviços, afirmando que tanto a recente decisão do executivo, como as intenções privatizadoras, «lesam gravemente os interesses da população e da autarquia».
No comunicado sindical são apontados dois casos.
Se o principal argumento para contratar a recolha dos «monos» foi a falta de uma viatura apropriada, por que não foi adaptada uma das viaturas da autarquia, «bastando para tal a colocação de painéis laterais, solução seguramente menos onerosa»?
Está a ser usada uma viatura de três toneladas, mas «a autarquia dispõe de carros com maior dimensão e mais apropriadas à recolha deste tipo de lixos (frigoríficos, colchões, máquinas de lavar, etc.), bem com de trabalhadores em número suficiente para a realização desta tarefa».
Os trabalhadores «manifestaram-se disponíveis para levar a cabo as formas de luta necessárias», para fazer frente a esta estratégia, preparando-se o STAL para levar o assunto à reunião pública da Câmara Municipal.
Na nota que fez chegar à nossa redacção, o sindicato refere que «actualmente estão paradas nas instalações da autarquia sete viaturas de recolha de lixo, muitas delas por avarias de fácil solução», o que deita por terra um dos principais argumentos com que a presidente da Câmara tem defendido a contratação da empresa privada.