Contratos bloqueados
Em Lisboa e no Porto, os protestos sindicais são hoje dirigidos às associações patronais que não negoceiam e ao Governo que colabora no bloqueio da contratação colectiva.
Os trabalhadores concentram-se no Saldanha e na Boavista
«Os recados ficam para o Governo que acaba e para o que há-de vir», disse José Ernesto Cartaxo, sobre a jornada de luta que a Intersindical Nacional promove hoje, em Lisboa e no Porto, contra a situação de bloqueio que se vive em inúmeros processos de negociação de contratos colectivos de trabalho.
A CGTP atribui as responsabilidades às associações patronais e empresas, que recusam a negociação contando assim acabar com a contratação colectiva e esvaziar os direitos dos trabalhadores nela consagrados, e ao Governo, que deu, com o Código do Trabalho, o pretexto para o comportamento patronal. Mas o executivo PSD/PP é igualmente responsabilizado por dar o exemplo, quando recusou negociar com os trabalhadores da Administração Pública, e por não fazer publicar os regulamentos de extensão das convenções colectivas, prejudicando os trabalhadores das empresas que não estão filiadas em associações patronais.
As concentrações estão marcadas para as 14.30 horas, no Porto (com deslocação da Rotunda da Boavista até à delegação do Ministério do Trabalho), e para as 15.30 horas, em Lisboa (com deslocação da Praça Duque de Saldanha até ao Ministério do Trabalho, passando pela sede da CIP).
Antes destas concentrações, terão lugar acções de protesto junto de associações patronais de sectores onde a negociação está bloqueada, como o comércio, escritórios e serviços, a química, a metalurgia, metalomecânica e indústria automóvel, o caminho-de-ferro, a portaria, vigilância e limpeza, a indústria gráfica e de celulose, os têxteis, calçado e vestuário, a construção civil.
A CGTP atribui as responsabilidades às associações patronais e empresas, que recusam a negociação contando assim acabar com a contratação colectiva e esvaziar os direitos dos trabalhadores nela consagrados, e ao Governo, que deu, com o Código do Trabalho, o pretexto para o comportamento patronal. Mas o executivo PSD/PP é igualmente responsabilizado por dar o exemplo, quando recusou negociar com os trabalhadores da Administração Pública, e por não fazer publicar os regulamentos de extensão das convenções colectivas, prejudicando os trabalhadores das empresas que não estão filiadas em associações patronais.
As concentrações estão marcadas para as 14.30 horas, no Porto (com deslocação da Rotunda da Boavista até à delegação do Ministério do Trabalho), e para as 15.30 horas, em Lisboa (com deslocação da Praça Duque de Saldanha até ao Ministério do Trabalho, passando pela sede da CIP).
Antes destas concentrações, terão lugar acções de protesto junto de associações patronais de sectores onde a negociação está bloqueada, como o comércio, escritórios e serviços, a química, a metalurgia, metalomecânica e indústria automóvel, o caminho-de-ferro, a portaria, vigilância e limpeza, a indústria gráfica e de celulose, os têxteis, calçado e vestuário, a construção civil.