Uma petição com 30 mil assinaturas foi entregue quarta-feira, dia 16, na AR. Para assinalar o momento, a Fenprof promoveu junto ao Palácio de São Bento uma concentração de professores e educadores, que para ali desfilaram desde o Largo do Rato, reclamando políticas activas de emprego, que contribuam para a valorização da escola pública e que assegurem nas escolas o número de docentes necessário.
Com a petição, a federação pretende levar os deputados a discutirem a adopção de medidas que respondam àquelas necessidades, com uma escola pública, democrática e gratuita, favorecendo a elevação das qualificações dos portugueses.
No mesmo dia, dirigentes e activistas sindicais distribuíram, junto ao Estádio da Luz, onde jogavam as selecções de Portugal e da Rússia, um comunicado de alerta e sensibilização sobre os problemas com que se defronta a Educação no nosso país. Iniciativas semelhantes têm sido realizadas junto a outros estádios do Euro 2004.
A entrega da petição teve lugar dois dias depois de ser conhecida a nova lista provisória de colocação de professores. Numa apreciação divulgada pela Fenprof, foi denunciado o facto de terem ficado excluídas pelo Ministério da Educação 14 486 candidaturas, cinco vezes mais do que no ano lectivo passado, que tinha sido o pior de sempre. A federação não exigiu a recolha das listas, para evitar a anulação do concurso, mas exigiu que sejam aceites todas as correcções de dados, num prazo inferior ao máximo de 30 dias, garantindo o direito de férias dos docentes, com início a 15 de Julho.