Inaugurado Teatro Ivone Silva

A Câmara Municipal de Ferreira do Zêzere atribuiu, este mês, o nome de Ivone Silva ao Cine-Teatro Municipal. A autarquia procedeu ainda a uma homenagem à militante do PCP, uma das mais populares figuras do teatro português, tendo sido entregue um presente simbólico à mãe e irmã da actriz.
Na iniciativa esteve presente uma delegação do PCP composta, entre outros, por Luísa Araujo, da Comissão Política.
Na sua carreira teatral destacam-se, entre muitos outros trabalhos, as revistas «Lábios Pintados» (1963), «Ó Zé aperta o cinto» (1971), «Uma no cravo, outra na ditadura» (1974), «P´ra trás mija a burra» (1975), «Não há nada para ninguém» (1981), «Não batam mais no Zézinho» (1985).
No cinema, Ivone Silva participou, entre outros, no filme de Henrique Campos «A Maluquinha de Arroios» (1970) e para a televisão trabalhou, designadamente, no programa «Sabadabadu», que recebeu diversos prémios internacionais.
Numa das suas últimas entrevistas, Ivone Silva afirmou que o teatro era a sua vida, tendo por ele abdicado de tudo, designadamente de constituir uma família e de ter filhos. Confessando que não era uma mulher feliz, Ivone Silva acrescentou que a afligia «a fome, as crianças abandonadas e maltratadas, a droga, a guerra». E interrogou-se: «Como é que se pode ser feliz com um mundo assim?».
Aquando da sua morte, no dia 20 de Novembro de 1987, a Direcção da Organização Regional de Lisboa do PCP manifestou o seu pesar pela morte da «artista de grande valor» e «querida militante daquele Partido». Outras organizações, como a célula do Teatro, a Direcção do Organismo de Artes e Letras e a Direcção do Sector Intelectual manifestaram-se igualmente, considerando, nomeadamente, que com a morte de Ivone Silva o teatro português perdeu «uma das suas mais populares figuras».


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