Um milhão de analfabetos
O Sindicato dos Professores da Região Centro distribuiu um folheto, no qual se afirma que Portugal tem as mais elevadas taxas de insucesso e abandono escolar da Europa.
O Governo mantém mais de 30 mil professores no desemprego
O documento, em português, espanhol, francês, inglês e alemão, foi distribuído na sexta-feira, na fronteira de Vilar Formoso, a cidadãos portugueses e estrangeiros que entravam em Portugal, grande parte dos quais adeptos de selecções nacionais que disputam o Euro 2004.
O folheto refere que «em Portugal há cerca de um milhão de analfabetos, é neste país que se encontram as mais elevadas taxas de iliteracia, de insucesso e de abandono escolares da União Europeia» e que «esta situação exigiria que se fizesse um grande esforço de investimento na área da educação». Lê-se ainda que «em Portugal, o Governo mantém mais de 30 mil professores no desemprego, prevendo-se que a partir de Setembro de 2004 esse número cresça em mais de 30 por cento»
«Os professores portugueses, que nos dois últimos anos não tiveram qualquer aumento de salário, continuam a lutar por mais e melhor emprego, melhores condições de trabalho e mais qualidade de ensino para melhor garantirem o futuro de Portugal», remata a mensagem do SPRC.
Um quadro exposto na via pública refere que na Zona Centro (distritos da Guarda, Aveiro, Coimbra, Leiria, Viseu e Castelo Branco) existe uma taxa de 26,7 por cento de professores desempregados; na Zona Norte (Viana do Castelo, Vila Real, Porto, Braga e Bragança) a taxa ascende a 34,8 por cento; na Zona Sul (Portalegre, Évora, Beja e Faro) o índice é de 08,2 por cento, na Madeira e Açores 10,8 por cento e no conjunto dos distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal é de 19,5 por cento.
O folheto refere que «em Portugal há cerca de um milhão de analfabetos, é neste país que se encontram as mais elevadas taxas de iliteracia, de insucesso e de abandono escolares da União Europeia» e que «esta situação exigiria que se fizesse um grande esforço de investimento na área da educação». Lê-se ainda que «em Portugal, o Governo mantém mais de 30 mil professores no desemprego, prevendo-se que a partir de Setembro de 2004 esse número cresça em mais de 30 por cento»
«Os professores portugueses, que nos dois últimos anos não tiveram qualquer aumento de salário, continuam a lutar por mais e melhor emprego, melhores condições de trabalho e mais qualidade de ensino para melhor garantirem o futuro de Portugal», remata a mensagem do SPRC.
Um quadro exposto na via pública refere que na Zona Centro (distritos da Guarda, Aveiro, Coimbra, Leiria, Viseu e Castelo Branco) existe uma taxa de 26,7 por cento de professores desempregados; na Zona Norte (Viana do Castelo, Vila Real, Porto, Braga e Bragança) a taxa ascende a 34,8 por cento; na Zona Sul (Portalegre, Évora, Beja e Faro) o índice é de 08,2 por cento, na Madeira e Açores 10,8 por cento e no conjunto dos distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal é de 19,5 por cento.