Congresso do PSD – palpites
Nestes dias, são tantas as antecipações do XXV Congresso do PSD do próximo fim de semana, que me lembrei que tal qual as «Profecias» do Bandarra - sustento da luta popular pela independência em 1640 – algumas se hão-de fazer realidade. E assim se juntam uns poucos palpites.
Este vai ser um Congresso de paleio, muita «paleótica» e pouca substância. A dominante vai ser o «sound byte» e o espectáculo da politiquice - horas de «debate», não para a análise e a definição da política mas para a mistificação e os media.
O PSD – num «faz de conta» já conhecido – vai fazer «oposição a si mesmo», zurzir nas políticas sectoriais para defender as orientações essenciais do Governo, imolar ministros renováveis para inocentar Durão Barroso e mais uns poucos, desancar na «acomodação do Partido» para exorcizar fantasmas de clientelismo e corrupção, afirmar «a matriz social democrata» para escamotear opções estruturantes à direita, anatemizar o CDS-PP para firmar a continuidade da coligação.
Santana Lopes – pela lábia – vai dar forma a este «simulacro» e fazer o papel de «entertainer» do Congresso, algo entre o «rebelde magnífico» do «PSD profundo» e o «primeiro Vice Presidente» à espera de vez, em variações entre a birra do «não presidenciável» e a falsa ameaça do «assalto ao poder». E preparando um «final apoteótico» para D.Barroso.
O Congresso – conforme o guião encomendado - vai dramatizar o «nós ou o caos», meter no mesmo saco as diversas forças e estigmatizar de «radical e sem soluções» a chamada «oposição», e promover, desbragadamente, os «bloquistas» e a mentira tola da sua «liderança da esquerda», dando crédito ao radicalismo verbal, quase sempre reformista, e emprestando-lhe ainda mais «colo» político e mediático, para acrescentar dificuldades, designadamente eleitorais, ao PCP (e ao PS).
O palpite do PSD para este Congresso é um esmagador comício de pré-campanha eleitoral e muitas horas de televisão, que, tão próximo das eleições quanto possível, possa ainda confundir muitos cidadãos, menorizar a luta e a oposição ao Governo, mobilizar as hostes e impedir um resultado eleitoral muito negativo para a famigerada «Força Portugal».
Por isso, urge o esclarecimento, para a derrota efectiva da coligação PSD/CDS-PP e o reforço da CDU, para que nem a «compreensão» do PS salve o Governo de ser despedido – com causa mais que justa.
Este vai ser um Congresso de paleio, muita «paleótica» e pouca substância. A dominante vai ser o «sound byte» e o espectáculo da politiquice - horas de «debate», não para a análise e a definição da política mas para a mistificação e os media.
O PSD – num «faz de conta» já conhecido – vai fazer «oposição a si mesmo», zurzir nas políticas sectoriais para defender as orientações essenciais do Governo, imolar ministros renováveis para inocentar Durão Barroso e mais uns poucos, desancar na «acomodação do Partido» para exorcizar fantasmas de clientelismo e corrupção, afirmar «a matriz social democrata» para escamotear opções estruturantes à direita, anatemizar o CDS-PP para firmar a continuidade da coligação.
Santana Lopes – pela lábia – vai dar forma a este «simulacro» e fazer o papel de «entertainer» do Congresso, algo entre o «rebelde magnífico» do «PSD profundo» e o «primeiro Vice Presidente» à espera de vez, em variações entre a birra do «não presidenciável» e a falsa ameaça do «assalto ao poder». E preparando um «final apoteótico» para D.Barroso.
O Congresso – conforme o guião encomendado - vai dramatizar o «nós ou o caos», meter no mesmo saco as diversas forças e estigmatizar de «radical e sem soluções» a chamada «oposição», e promover, desbragadamente, os «bloquistas» e a mentira tola da sua «liderança da esquerda», dando crédito ao radicalismo verbal, quase sempre reformista, e emprestando-lhe ainda mais «colo» político e mediático, para acrescentar dificuldades, designadamente eleitorais, ao PCP (e ao PS).
O palpite do PSD para este Congresso é um esmagador comício de pré-campanha eleitoral e muitas horas de televisão, que, tão próximo das eleições quanto possível, possa ainda confundir muitos cidadãos, menorizar a luta e a oposição ao Governo, mobilizar as hostes e impedir um resultado eleitoral muito negativo para a famigerada «Força Portugal».
Por isso, urge o esclarecimento, para a derrota efectiva da coligação PSD/CDS-PP e o reforço da CDU, para que nem a «compreensão» do PS salve o Governo de ser despedido – com causa mais que justa.